O Socialismo, o Liberalismo, a Pobreza e a Desigualdade

Confesso que sempre tive dificuldade para entender por que os socialistas (e simpatizantes) consideram a desigualdade econômica um problema social mais sério do que a pobreza. Para mim, que sou um liberal clássico convicto, o problema social maior é a pobreza. Se eu fosse pobre, e não tivesse um boa renda (um bom emprego ou uma empresa rentável), uma boa casa, um bom carro, dinheiro para comprar o que gosto de comer e beber, para viajar, para comprar livros, CDs, DVDs, etc., minha vida seria bem miserável. O fato de que eu tenho essas coisas, mas Bill Gates as tem numa proporção um bilhão de vezes maior do que a minha, não me incomoda em absolutamente nada.  Por isso, para mim, e para os liberais em geral, o problema social mais sério que existe é a pobreza — a pobreza, digamos, absoluta, não relativa, porque esse negócio de pobreza relativa nada mais é do que a questão da desigualdade econômica com outro nome.

Admito que só descobri ontem (19 de maio de 2006) por que é que os socialistas (e simpatizantes) consideram a desigualdade econômica um problema social mais sério do que a pobreza — e o descobri lendo aquele que eu considero o Paulo Coelho da academia socializante (explico o termo “socializante” mais adiante): Pedro Demo. O prolífico Pedro Demo é até um bom argumentador. Mas é ingênuo: abre demais o jogo. Outros autores socialistas (ou simpatizantes) talvez não argumentem tão bem quanto ele, mas certamente são mais hábeis nas artes de esconder o jogo, de obscurecer, ofuscar, obnubilar…

No que segue, quando eu falar em Socialismo, é ao Socialismo pós débâcle do Comunismo que estarei me referindo; quando falar em socialistas, é às viúvas do Comunismo que estarei fazendo referência. Considero os sociais democratas viúvas um pouco mais distantes do Comunismo: talvez viúvas que só se tornaram viúvas depois de já estarem vivendo em regime de separação de corpos com o falecido — mas mesmo assim em bons termos, tanto que insistem em aplicar o rótulo “esquerda” tanto às viúvas, propriamente ditas, como a si próprias. Por isso uso o termo “socializante”: um socializante é um socialista, propriamente dito, ou um social-democrata, ou seja, um simpatizante do socialismo (que, entretanto, aparenta ter certa vergonha de alguns radicalismos históricos e até mesmo contemporâneos dos socialistas: a briga entre o PSDB e o PT é análoga à implicância da ex-mulher com a atual).

No seu livro A Pobreza da Pobreza, que comprei ontem na livraria da Universidade de Brasília que existe no aeroporto de Brasília, Pedro Demo deixa escancarada a estratégia dos socializantes. Aqui vou dar a minha leitura do que ele pensa (e o que ele pensa ele diz — algo que, aqui entre nós, repito, considero um grande mérito).

Mas nem mesmo Pedro Demo diz tudo aquilo que ele sabe com todas as palavras — até a ingenuidade dele tem limites. Fica evidente em seu livro que ele claramente sabe (mas se recusa a dizer) que a pobreza (pobreza no sentido econômico do termo — mais adiante ficará claro porque tenho de fazer essa ressalva) é um problema plenamente solúvel, pelo menos em sociedades liberais — vale dizer, em sociedades que, do ponto de vista econômico, são claramente capitalistas. Tanto o problema da pobreza é solúvel que já foi solucionado em um grande número de países que adotam um regime político liberal e uma economia de livre mercado (o Capitalismo) e está sendo solucionado em outros, que resolveram adotar o Liberalismo um pouco tardiamente.

Nos Estados Unidos, por exemplo, só há pobreza porque os socializantes continuam redefinindo os critérios de pobreza que se aplicam lá. Para a África, por exemplo, pobre é quem vive com menos de dois dólares por dia (i.e., com menos de 60 dólares por mês) — havendo, segundo dizem, quem viva com menos de um dólar por dia no Sub-Saara. Nos EUA, porém, onde, a usar o mesmo critério adotado para a África, não existe pobre, os socializantes (que lá se chamam de liberais, para enganar os trouxas) redefiniram o critério de pobreza. Pobre nos EUA é o indivíduo que vive, em média, com menos de 400 dólares por mês (o nível de pobreza é, no momento, 1.600 dólares por mês para uma família de marido, mulher e dois filhos). Na Suíça, qualquer que seja o critério de pobreza adotado (desde não ad hoc), não há pobreza. Os portugueses que são trabalhadores migrantes lá, são, às vezes, considerados pobres pelos suíços. Mas os portugueses, eles mesmos, se consideram riquíssimos com os francos suíços que recebem — e que, levados para a casa, finda a temporada turística, dá para eles viverem sem trabalhar até a temporada seguinte. (Nunca me esqueço do que me disse um bell boy português em Genebra, quando carregava minhas malas para o meu quarto no Hotel Suisse: “Meu senhor, aqui na Suíça temos tantos portugueses que um dia certamente ainda vamos controlar essa terra”. Que Deus não o ouça: os suíços vêm controlando o seu magnífico país tão bem, há tantos anos!)

Não é necessário ficar apresentando evidência de que a pobreza é um problema resolvido em países desenvolvidos (vale dizer: em países de economia de mercado, em países capitalistas) e em processo de resolução em países emergentes que não têm vergonha de seu Capitalismo. Pedro Demo sabe disso. Tanto que ele diz em seu livro (e isso ele diz clara e explicitamente) que a pobreza (que ele chama de econômica) não é o problema social mais importante. O problema social mais importante, segundo o gênio de Brasília, é o que ele chama de “pobreza política” — que, segundo ele, aflige até mesmo os ricos (economicamente falando).

(A terminologia de Pedro Demo o envolve em algumas complicações. O oposto de “pobreza política” deveria ser “riqueza política”. Mas ele reluta em usar a expressão, preferindo a ela a sua própria criação: o oposto de “pobreza política” é, para ele, “qualidade política”. Pelo jeito Pedro Demo objeta até mesmo ao uso da palavra “riqueza”. Isso faz-me lembrar de um “causo”. Por volta de 1985 era Vice-Reitor da UNICAMP uma peça chamada Ferdinando de Oliveira Figueiredo, economista, colega de José Serra, Paulo Renato Souza, Luciano Coutinho, Luiz Gonzaga Belluzzo, e João Manuel Cardoso de Mello no Instituto de Economia da universidade. Um dia, numa reunião que Figueiredo presidia, foi proposta uma resolução que dizia algo assim: “A comissão, reunida, tendo em vista o espírito do artigo tal da Portaria tal, resolveu que…”. Ele objetou veementemente. A quê? A que se usasse a palavra “espírito” — e isso porque ele era materialista!!! Pedro Demo parece ter pruridos semelhantes quanto ao termo “riqueza” — mas só que, nesse caso, não é porque ele seja pobre).

Mas voltemos ao argumento de Pedro Demo. A “pobreza econômica” (i.e., aquilo que todo mundo menos ele entende como pobreza) não é um problema social sério para ele porque o problema real da pobreza, para ele, não está em alguém ter uma quantidade reduzida de dinheiro: o problema real da pobreza, para ele, está em alguém ter uma quantidade reduzida de dinheiro numa sociedade em que alguns têm muito dinheiro!!! Em outras palavras: a pobreza econômica, para Pedro Demo, só é um problema social numa sociedade em que há ricos… Pasmem, mas ele de fato diz isso. Conseguiu, através desse malabarismo conceitual e verbal, transformar o problema da pobreza no problema da desigualdade econômica.

Tomemos Cuba como exemplo — e deixemos Fidel Castro, com seu patrimônio de quase um bilhão de dólares, fora da equação. (Fidel Castro, naturalmente, nega: o que vocês esperariam, que ele admitisse???). Em Cuba a pobreza (econômica) não é um problema (apud Pedro Demo) porque, exceto pelo ditador perpétuo, todo mundo lá é pobre. Logo, lá não há desigualdade econômica: lá Fidel Castro conseguiu a proeza de realizar a igualdade econômica — tornando todo mundo miserável e fazendo com que todos (menos ele) paguem um preço enorme, em termos de liberdade, para a “conquista”… Mas isso Pedro Demo não diz — embora saiba.

Em contrapartida, a pobreza (econômica) é um problema sério nos Estados Unidos (apud a linha de argumentação de Pedro Demo), porque lá, embora lá os pobres tenham uma renda mínima per capita de pelo menos mil reais por mês (mesmo que estejam desempregados), Bill Gates e alguns amigos (e inimigos) seus são biliardários a ponto de nem conseguirem gastar eles mesmos aquilo que ganham, razão pela qual doam boa parte do que ganham para quem precisa…

É evidente que, para Pedro Demo, a pobreza (econômica) não é o problema social maior dos Estados Unidos: o problema social maior de lá é a riqueza!!! É contra ela que ele se bate, porque, não existindo a riqueza, a pobreza (econômica) automaticamente  deixa de ser problema lá também…

Vou resumir o argumento até aqui.

A pobreza (econômica) é um problema solúvel dentro de uma sociedade liberal-capitalista. Para os socializantes, portanto, admitir que a pobreza (econômica) é o problema social maior que nos confronta é admitir que o Capitalismo pode, eventualmente, resolver o seu principal desafio, e o está resolvendo (haja vista a China) — provando (mais uma vez) a superfluidade do Socialismo e, por tabela, das demais soluções igualitaristas.

Logo — ergo — a pobreza (econômica) não pode ser considerada o maior problema social: o maior problema social é a desigualdade econômica. A desigualdade econômica, perceberam os socializantes (e Demo faz questão de não esconder), é um problema que o Liberalismo capitalista nunca vai resolver — sem deixar de ser liberal… Assim, concluíram que devem concentrar sua atenção no problema da desigualdade econômica, porque apenas ela é um problema social que requer, para sua solução, receitas necessariamente socializantes — ainda que o preço pago pela igualdade econômica seja a miséria e a servidão de todos (como  visto no caso cubano).

Por que é que o Liberalismo nunca vai resolver o problema da desigualdade econômica? Porque o Liberalismo privilegia a liberdade, e a liberdade, quando existente em um contexto sócio-político em que as pessoas são tipicamente diferentes (vale dizer, desiguais) em suas características pessoais, em suas capacidades, no nível de esforço que decidem dedicar a diferentes empreendimentos, etc. resulta, forçosa e necessariamente, em desigualdades econômicas. Foi o Socialismo que privilegiou a igualdade econômica, em detrimento da liberdade. Logo, a igualdade econômica só é alcançável através de receitas socializantes.

Que fique mais uma vez registrado, porém, que a igualdade alcançada com receitas socializantes é igualdade na miséria, e que essa igualdade na miséria só é alcançável com um alto custo político, decorrente das perdas indiscutíveis da liberdade. A igualdade econômica preconizada pelos socializantes é, como os fatos inequivocamente têm provado, uma igualdade por baixo: igualdade na miséria (acompanhada de servidão), nunca igualdade na riqueza, nem mesmo na prosperidade. (Mme de Staël mereceria o rótulo de gênio ainda que tivesse escrito apenas esta frase: “os socialistas preferem a igualdade do inferno à desigualdade do céu”).

É por isso que Pedro Demo considera a desigualdade econômica o problema social maior. É por isso que Pedro Demo considera o que ele chama de “pobreza econômica” um problema menor, considerando o problema maior aquilo que ele chama de “pobreza política”: a pobreza em um contexto em que alguns se tornam ricos e outros (segundo ele pretende) “são impedidos” de sair de sua pobreza (econômica)… Ou seja: aquilo que ele, neologisticamente, chama de “pobreza política” nada mais é do que a velha desigualdade., com uma nova cara.. 

É preciso, porém, comentar a expressão “são impedidos”…

Desde que o mundo é mundo as pessoas nascem nuas, desdentadas, ignorantes (analfabetas como a mãe do Lulla), incompetentes, totalmente dependentes do cuidado dos outros — enfim, pobres, tanto de bens materiais como daquilo que poderíamos chamar de bens imateriais. Mas as pessoas nascem com uma grande capacidade de aprender (que, apesar de grande, pode, naturalmente, ser maior ou menor, dependendo de cada pessoa). A capacidade de aprender se encaixa em um certo grupo de características que variam de pessoa para pessoa e que as fazem únicas, insubstituíveis. Algumas dessas características, claramente físicas, são basicamente imutáveis, como a cor da pele e a cor dos olhos. Outras, entretanto, embora ainda físicas, se assemelham mais a potenciais do que a realidades. Se meus ancestrais são todos baixos, eu provavelmente não vou ser muito mais alto do que eles. Ou seja, a genética impõe certos limites à altura máxima que eu vou poder alcançar quando adulto. É verdade que alimentação, exercício, etc. poderão me levar até o limite máximo dessa altura (que eu nunca vou saber qual é a priori) — mas poderão também me deixar no “piso mínimo”.

Há razoável consenso hoje em dia, alcançado em cima de fatos incontestáveis e  de argumentos difíceis de refutar, no sentido de que a capacidade de aprender, vale dizer, a inteligência, é, em grande parte, herdada. Discute-se quanto da inteligência é herdado, quanto se deve ao ambiente. Algo em torno de 0.6 a 0.8 da inteligência é hoje reconhecido como hereditário. É inegável, porém, que pessoas muito inteligentes (QI acima de 150) podem ser fracassos totais em termos econômicos e até mesmo sociais — enquanto pessoas com QI médio (ao redor de 100) podem ser tornar milionárias. Isso apenas refuta a tese de uma correlação automática e simplista entre inteligência e riqueza: não refuta, porém, o fato de que sucesso econômico (e social) é, em grande medida, e na maior parte dos casos, correlacionado positivamente com o nível de inteligência das pessoas, com sua capacidade de aprender — fato que sugere uma conexão causal. Essa correlação precisa levar em conta, entre outras variáveis, o contexto histórico-social-cultural em que as pessoas nascem e vivem e, também, o elemento sorte (que indiscutivelmente tem o seu papel, por mais que os socializantes procurem negar).

Segundo os socializantes, nada disso é relevante. Para eles, as diferenças individuais decorrentes da hereditariedade não são significativas; o contexto histórico-social-cultural em que as pessoas nascem e vivem não é significativo; o elemento sorte não desempenha um papel importante no destino das pessoas. Os socializantes, ao erigirem o igualitarismo como bandeira, são levados a defender a tese de que as pessoas devem possuir condições econômicas (e sociais) basicamente iguais, não só independentemente do que façam, mas independentemente de seu equipamento genético, das condições históricas-sociais-culturais em que lhes foi dado nascer e viver, de fatores acima de qualquer controle, como a sorte (ou o azar), ou de qualquer outro fator.

Para o Liberalismo, por outro lado, as diferenças entre as condições econômicas das pessoas são, em grande medida, devidas ao equipamento genético que elas herdaram, às condições históricas-sociais-culturais em que nasceram, à combinação de sorte e azar com que foram bafejadas, e o que elas conseguiram fazer de tudo isso.

Não há, para o Liberalismo, uma força externa (uma conspiração das elites, dos ricos, dos poderosos, ou de quem quer que seja, talvez de um conluio do Opus Dei com a Maçonaria…) que “impede” os pobres de sair de sua pobreza, de se tornarem classe média, eventualmente de se tornarem ricos. O que os impede de mudar de condição econômica é sua própria capacidade, em geral limitada, e geneticamente herdada, as condições históricas-sociais-culturais em que lhes foi dado nascer, outros fatores fortuitos que podemos resumir pelos rótulos sorte e azar, e o que eles conseguiram fazer de tudo isso. Não há, nessa visão, uma conspiração da elite, dos ricos, dos poderosos, ou de quem quer que seja, para manter os pobres pobres… A quem interessaria isso? A teoria conspiratória é ingênua… boba.

Para o Liberalismo a pobreza é uma condição que, em princípio, pode ser deixada para trás até mesmo por quem tem capacidade limitada. Quem nasce pobre mas tem capacidade e motivação, não só sai da pobreza como fica rico. Aqui no Brasil temos múltiplos exemplos de gente que nasceu extremamente pobre e hoje está rica. Pelé, os Ronaldos, Zezé de Camargo e Luciano, o próprio Lulla (tirado o obtido por meios ilícitos). Essas pessoas sem dúvida têm capacidades acima da média nas áreas em que resolveram atuar. Além disso, têm paciência, persistência, resiliência. E, sem dúvida, foram bafejadas pela sorte: estavam no lugar certo, na hora certa, e souberam agarrar as oportunidades pelos cabelos.

Os socializantes vão protestar de que os exemplos dados são todos de esportistas e artistas. O caso de Lulla não é (se bem que eu tenda a considera-lo mais um artista do que um político). E há muitos outros que não são.

Em Redmond, WA, 21 de maio de 2006

Uma resposta

  1. Penso que vc esta muito equivocado.Sendo assim vc acha que um individuo vive abaixo da linha da pobreza pq quer? Isso não seria uma condição imposta a ele? Vou te dar um exemplo, as universidades não estão para ai para as pessoas que vivem na miseria? Pelo contrário, estão para filinhos de papai assim como vc, que a todo tempo come conceitos, ideologias prontas, construida por esse sistema que faz com que vc tenha essa visão tão pequena com relação a pobreza, os meios de produção e etc..Os aparelhos privados do estado estão ai para construirem esses tipos de conceito, (Gramsci vai te dar uma ampla visão), espero que vc não fique só livro em que comprou no aeroporto.OBS: bom que seja um estudioso, já que a classe trabalhadora assalariada são todos sem cultura, não gostam de ler, verdadeiros barbaros. Assim como vc mesmo quer dizer em seu textoKkkkkkk… O problema da pobreza esta no socialismo, nos trabalhadores? NÃO!AbraçosRafael Miranda

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  2. O que incomoda os liberais não é a existência da pobreza nem das desigualdades sociais, mas a existência de pessoas que se preocupam com isso de forma declarada,Para os desmobilizar chamam-lhes hipócritas.Não os incomoda que haja liberais muito ricos mas incomoda-os que possa haver socialistas muito ricos.Consideram isso uma aberração.Mas já não consideram aberração terem muita riqueza e passarem na rua por pessoas completamente miseráveis.Têm pena, mas pouco mais…Nem consideram um insulto aos seus princípios morais deixarem no prato todos os dias restos de comida que matariam a fome a muitas pessoas.Enfim, masturbam-se com filosofias que nunca conseguiram mudar o Mundo de modo significativo e duradouro, Preocupam-se com o aspecto exterior das coisas e nada com a intimidade dos afectos.

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  3. Em Portugal 2011 o governo liberal eleito sujeita a um imposto extraordinário os rendimentos de trabalho mas deixa de fora os rendimentos das empresas, dos depósitos bancários e das transacções da bolsa de valores…Alegam que se incidissem mais impostos sobre estes rendimentos correriam o risco de os fazer sair do país.Mas afirmam que este imposto é justo porque faz contribuir todos de forma! equitativa?…Todos? Claro, todos os que trabalham por conta de outrem.É assim o Liberalismo.

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  6. Acredito que numa sociedade em que seu modo de produção de bens e consumo seja o capitalismo, jamais poderemos ter a utopia de quê será possível ter um “socialismo”, de modo que pensar em justiça social, distribuição equânime de renda e de bens, é o mesmo que imaginar um país de Robin Hood’s, capazes de fazer uma revolução nesta estrutura posta. cabe às escolas e a própria sociedade buscar meios próprios de organização e luta, capazes de possibilitar a libertação e a emancipação de todos. E deixo a dica: trabalho na perspectiva educativa.

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