Comunico que pedi, ontem, exoneração do cargo de Secretário Adjunto de Ensino Superior do Estado de São Paulo, e meu pedido foi atendido pelo Secretário Pinotti. A exoneração foi publicada no Diário Oficial do Estado de hoje, sábado, 28 de abril de 2007.
Tive várias razões para tomar essa decisão, das quais destaco duas.
A principal delas é não deixar que a forte oposição ao meu nome por uma parte da comunidade da UNICAMP — capitaneada pela esquerda nazi-comunista que encontra seu último bastião de influência na universidade — se tornasse um obstáculo constante ao trabalho de meu amigo pessoal de 25 anos, o Secretário Pinotti, por quem tenho grande admiração (que, registre-se, só aumentou durante todo esse episódio). Não busquei o cargo e nunca tive apego a ele. Não sou político e nunca tive filiação partidária. Cargo de confiança no governo não faz parte de minha visão de carreira profissional. Três vezes antes, nos menos de quatro meses que fiquei no Governo, coloquei o cargo à disposição do Secretário, que se recusou a aceitá-lo. Desta vez, porém, insisti que aceitasse e ele o fez. Assim será possível testar a hipótese, aventada por lideranças da UNICAMP (e, aparentemente, assumida até pelo Painel da Folha de 30/3), de que a oposição da universidade à Secretaria de Ensino Superior e ao governo atual teria, hoje, como causa principal, minha presença no governo, no cargo de Secretário Adjunto da Secretaria. Os ingênuos que acreditem. A conferir..
Uma causa secundária é que venho trabalhando sem receber. A Secretaria da Fazenda concluiu que o que percebo como aposentadoria da UNICAMP impede que eu receba o que seria o meu salário pelo cargo de Secretário Adjunto sem ultrapassar o teto de vencimentos do serviço público do Estado. Trabalhar de graça até vai, quando a gente tem satisfação no que faz. Trabalhar de graça nas condições atuais, em que tenho de explicar, quinzenalmente, ao Secretário e ao Governador, o conteúdo de dossiês anônimos mentirosos contra mim e de acusações, devidamente identificadas, na fonte e nos mensageiros, mas igualmente mentirosas, não faz sentido. Tenho mais o que fazer.
Aos que, com otimismo, demonstraram esperanças, quando de minha nomeação, de que alguma coisa pudesse mudar no ensino superior público paulista, em especial na área de Educação a Distância, lamento dizer que não vai ser fácil.
Aos amigos, agradeço as manifestações de confiança e apoio.
Em Salto, 28 de abril de 2007
Oi, Tio! Infelizmente o governo PT está acabando com o país. Este negócio de idéias de esquerda + teologia da libertação + foice na mão e invasão de terras + um monte de fubá recebendo bolsa família, só pode dar nisso… Parece que o Lula quer fazer do Brasil um tipo de "Cuba". Querem didatura mesmo, e por isso estão acabando com a qualidade do ensino… totalmente. Estou com você e apoio sua decisão, sempre honesto e sempre sábio. Abração, Tio!!! -Vitor.
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