Os próximos cinqüenta e poucos dias

Não estranhem a ausência de artigos aqui nos próximos cinqüenta e poucos dias… Eu estarei escrevendo em outro lugar, temporariamente. Nesta semana, no dia 27, quarta-feira, minha mulher, Sueli, e eu saímos de viagem de férias para a Europa. Embora já tenhamos estado juntos na Europa, foi por pouco tempo, enquanto eu prestava serviços à Organização Mundial da Saúde, em Genebra. E além de ter sido por pouco tempo, foi há muito tempo, no final da década de 80. Esta será, portanto, a primeira vez que estaremos viajando juntos, verdadeiramente em férias, pela Europa. Ficaremos lá 50 dias. A viagem celebra especialmente a nossa aposentadoria da UNICAMP.
 

Sairemos de São Paulo, no dia 27, direto para Lisboa, onde chegaremos no dia seguinte de manhã, partindo, poucas horas depois, para Praga, ponto de partida da viagem. De Praga iremos voltando na direção Oeste, até acabar novamente em Lisboa. Passaremos, no caminho, por Viena, Salzburg (terra de Mozart), Innsbrück, Vaduz (no principado de Liechtenstein), Augsburg, Heidelberg, Genebra, Estrasburgo, Paris. Ao chegar em Lisboa, visitaremos Sintra, Cascais, Estoril, o Algarve, e, depois, indo para o Norte, Coimbra, Porto e, naturalmente, Chaves – cidade pequena que parece ser origem das várias clans de Chaves existentes no Brasil. Ficaremos dezesseis dias em Portugal.

Os preparativos estão quase todos prontos – falta agora fazer as malas.

Originalmente, não iríamos passar por Genebra — cidade que já conhecemos. Eu já passei um bom tempo em Genebra, em consultoria para a Organização Mundial da Saúde (de 1987 a 1992 passei mais de seis meses lá, em diferentes momentos: estava lá quando foi baixado o Plano Collor…). Numa das vezes que fui, a OMS me daria uma passagem para voltar e passar o Natal no Brasil, mas preferi usar a passagem para a Sueli ir lá passar o Natal comigo. Nós o passamos nas montanhas cobertas de neve, em Mürren. Mas voltando ao presente, resolvemos passar em Genebra para rever nossos amigos Aharon e Zabel Sapsezian. O Aharon é como se fosse meu irmão mais velho… Gosto de poucas pessoas como gosto dele. Recentemente teve um enfarte (eu tive o meu em 2002, mas parece ter sido menos grave). Queremos poder vê-lo novamente, abraçá-lo, jogar conversa fora juntos, nesse tempo de prorrogação que o destino — ele diria Deus — nos deu aqui na Terra.
Em Campinas, 24 de Setembro de 2006 (já em plena Primavera — aqui; Outono, na Europa)

(Pequenas correções feitos no itinerário em 21 de outubro de 2006, enquanto estamos no TGV indo de Genebra a Paris).

3 responses

  1. Tia e tia: boa viagem para vocês! Como um freqüentador assíduo de seu blog, tio, estes cinqüentas dias demorarão a passar! Aproveitem muito o passeio. Fiquem paz… Bye!!! 🙂

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  2. Valorizando a família, como você sabe que eu valorizo, só posso dizer que estou muuuuito feliz por vocês dedicarem esse tempo tão precioso a uma viajem como essa.
     
    Espero que vocês aproveitem bastante, tanto os lugares por onde passarão, quanto, e principalmente, a companhia um do outro.
     
    Beijinhos…

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