A Finlândia e a educação

Termino hoje uma estada de basicamente dez dias na Finlândia. Saí do Brasil no dia 22/10, à noite, num itinerário que me levou para os Estados Unidos primeiro e, em seguida, para cá. Cheguei aqui dia 24/10, à noite. Estarei saindo amanhã cedo, devendo chegar no Brasil no dia seguinte, dia 6/11. Vim a serviço da Microsoft. Participei (como já disse neste blog) de quatro eventos:

* "Third ‘Innovative Teachers Forum’"

* "Third ‘School of the Future’ Summit"

* "Second In-Person Meeting of the Schools of the ‘Innovative Schools Program’"’

* "Meeting of the International Advisory Board of the ‘Partners in Learning’ Program".

Todas as expressões colocadas entre aspas simples são programas educacionais da Microsoft. Em reconhecimento pelo destaque que a Finlândia tem alcançado na área da educação, a Microsoft resolveu concentrar num mesmo período as reuniões anuais de seus principais programas voltados para Educação Básica (K-12). Tenho sido privilegiado de acompanhá-los todos desde o início, em 2003, quatro anos atrás. Is três primeiros programas fazem parte da iniciativa "guarda-chuva" "Partners in Learning" ("Parceiros na Aprendizagem", no Brasil, "Alianza por la Educación" no restante da América Latina).

A propósito, está disponível no site da Microsoft Education um relatório em PDF dos primeiros quatro anos e meio de "Partners in Learning". Os interessados podem baixá-lo no seguinte endereço:

http://www.microsoft.com/education/PartnersinLearning/2007ProgressReport.mspx 

As reuniões aqui foram entremeadas de visitas a escolas e de palestras por autoridades educacionais finlandeses. Eu dei um dos keynote speeches no segundo evento ("Third ‘School of the Future’ Summit"), no dia 30. Comecei minha fala, que teve como título "Change, Innovation and Accountability", destacando os contrastes do desempenho dos alunos de 15 alunos finlandeses e brasileiros no PISA ("Programme for International Student Assessment") da OECD ("Organisation for Economic Cooperation and Development"). Os sites respectivos são os seguintes:

http://www.pisa.oecd.org/

http://www.oecd.org/

Minha palestra foi muito parecida com uma palestra que venho dando há alguns anos em Hong Kong, Coréia do Sul, Cingapura e Taiwan — países (Hong Kong na verdade é uma região, mas considero como uma país, dadas suas diferenças do restante da China) que também têm obtido grande visibilidade na área da educação — Hong Kong e Coréia do Sul disputando com a Finlândia os primeiros lugares. É interessante registrar que Macau — que também é região especial da China hoje, foi colonizada durante vários séculos pelos mesmos portugueses que nos colonizaram e só foi devolvida à China em 1996 — também obteve resultados bastante significativos no PISA de 2003.

Tenho conversado bastante, nos últimos anos, com educadores finlandeses e desses quatro países asiáticos (já estive em Macau, mas só para conhecer: não conversei com nenhum educador de lá). Comecei minha palestra em Helsinki, realizada na abertura de um evento sobre "A Escola do Futuro", perguntando se nós, que não éramos desses países, imaginávamos que esses países já teriam alcançado "A Escola do Futuro". E relatei que — diferentemente das autoridades dos Ministérios da Educação desses países (e, aqui entre nós, do que a mídia parece pensar) — muitos educadores desses países, longe de ficarem satisfeitos com os resultados alcançados, estão preocupados, pois estão convencidos de que as escolas de seus países estão longe de ser qualquer coisa que possa ser descrita como "Escola do Futuro" e receiam que toda esse publicidade dada à suas escolas vá tornar cada vez mais difícil transformá-las significativamente, como eles acham que deve acontecer. Muitos têm receio de dizer isso em voz alta, porque vão parecer traidores da pátria, exatamente em seu momento de maior brilho — mas é isso que pensam quando se permitem discutir os problemas em ambientes sem visibilidade mediática (como, por exemplo, no caso dos finlandeses, tomando a deliciosa vodka "Finlandia" bem gelada, beliscando canapés de salmão defumado ou de ostras fritas no alho, em preparação para um jantar de filé de rena e lingüiça de alce). (E tem gente, como Jacques Chirac e Silvio Berlusconi que dizem que a Finlândia tem a pior comida da Europa. Só um francês e um italiano esnobes, que acreditam que só a França e a Itália fazem comida decente, poderiam dizer uma besteira dessas.)

Mas voltemos ao que interessa. Dado o contexto que acabei de descrever, e que descrevi também na minha palestra, propus-me discutir no restante da palestra o que, a meu ver, está acontecendo que pode explicar esse quase paradoxo: o mundo inteiro querendo saber o que a Finlândia e a Coréia do Sul estão fazendo na área da educação, para poder imitá-las, e educadores desses países receosos de que toda essa visibilidade possa dificultar o aparecimento de um processo de real transformação de suas escolas que eles consideram indispensáveis.

Vou resumir aqui o que penso, enunciando, de forma condensada, várias teses. Não vou defendê-las extensamente aqui (em alguns casos, não vou nem sequer tentar defendê-las). Mas considero todas elas muito defensáveis.

1) Nossa época, descrita como Sociedade da Informação ou Era do Conhecimento, é mais aptamente descrita como Era de Mudanças e Inovação.

2) Mudanças podem ser classificadas de várias maneiras, mas a mais interessante categorização, no contexto, é a que coloca:

a) de um lado, mudanças parciais, graduais, incrementais, que não se distanciam significamente de práticas presentes, e, portanto, levam a reformas; e

b) de outro lado, mudanças sistêmicas, rápidas, inclusivas, que se distanciam radicalmente de práticas presentes, e, portanto, levam a transformações (ou, se preferem, revoluções).

3) Tem-se mostrado de forma convincente que o principal critério que nos permite colocar mudanças numa ou noutra dessas duas categorias é o grau de inovação que a mudança implica.

4) As mudanças que caracterizam nossa época (exceção feita à escola) são do segundo tipo e esse fato tem provocado uma verdadeira revolução na economia, nas empresas, nas instituições em geral, até mesmo nos governos (sempre excetuada a escola).

5) Focando agora a escola, pequenas mudanças parciais, segmentadas, graduais, incrementais, DENTRO da escola atual (no currículo, na metodologia, na forma de preparação do professor, na introdução de tecnologia, etc.), ainda que, isoladamente inovadoras, não serão suficientes para INOVAR A ESCOLA em si, na forma radical em que essa inovação se torna, hoje, necessária.

6) O que é preciso, hoje, se a escola vai continuar a ser pedagogicamente relevante nos processos de aprendizagem das pessoas, em especial das crianças da chamada "geração digital", é reinventar a escola de forma sistêmica, repensando-a de forma global, sem compromissos com as suas práticas atuais.

Esse é o contexto teórico em que me proponho discutir a questão das escolas finlandesas e das escolas dos países asiáticos que mencionei.

Minha experiência de várias visitas aos países asiáticos nomeados nos últimos quatro anos, e em grande medida confirmada pela minha visita à Finlândia agora, é que a escola desses países alcançou um nível excepcional de qualidade DENTRO DO CONTEXTO DA ESCOLA TRADICIONAL.

Cansei de ver escolas nos países asiáticos com mais de 40 alunos na classe, todos eles sentados em fila, segundo o número de matrícula, uniformizados e com o número de matrícula gravado na camisa, quietinhos e disciplinados (chegaria a dizer amestrados — palavra que, não nos esqueçamos, tem que ver com "mestre"), ouvindo um professor que leciona (dá lição) o tempo quase todo, falando ao microfone que fica ao redor de seu pescoço, os alunos só se manifestando quando solicitados. Se levados ao laboratório de informática, os alunos conseguem demonstrar grande proficiência no trato com a tecnologia, mas o conteúdo a que aplicam a tecnologia continua sendo um conteúdo altamente tradicional.

Sem querer exagerar, e deixando de lado a tecnologia, que não tínhamos, as escolas que vi se pareciam muito, enquanto ambientes de aprendizagem, com as escolas públicas que freqüentei de 1950 a 1960, no curso primário e ginasial. Não é preciso relembrar ninguém aqui que as escolas públicas brasileiras desse período eram excelentes — enquanto ambientes de aprendizagem tradicionais, segundo os quais educar era transmitir conteúdos disciplinares ("to deliver content", como dizem os gringos), algo que se fazia pelo ensino, ensino esse ministrado por professores especializados em blocos estanques de conteúdos (disciplinas acadêmicas, dosadas por série) — e aprender era absorver e assimilar esses conteúdos, coisa que se aferia através de provas e exames. Nossos professores eram bem preparados, dentro desse paradigma, ganhavam relativamente bem, tinham elevado status social e a coisa toda funcionava mais do que a contento: havia uma concorrência brutal para entrar na escola pública. No ano de 1956, em que entrei no Ginásio, entraram menos de dez por cento dos candidatos ao Exame de Admissão do então celebrado "Colégio Estadual e Escola Normal ‘Dr. Américo Brasiliense’", de Santo André (na Praça do Quarto Centenário). Menos de dez por cento: mais de dez candidatos por vaga.

A qualidade da escola pública brasileira dos anos 50 nos permite compará-la (a meu ver) com a qualidade das escolas que se saem bem no PISA, hoje.

Mas sua seletividade a constrasta frontalmente com essas escolas. A escola pública brasileira dos anos 50 atendia a um percentual pequeno da população. As escolas finlandesas e asiáticas (dos países indicados) atendem basicamente a toda a população na faixa etária escolar. Aí está o que, a meu ver, deve ser investigado com mais profundidade. E minha conjetura (popperiana) é de que não há maior mistério no sucesso das escolas bem classificadas no PISA: elas fazem o que nós fazíamos nos anos 50: levam a educação a sério, investem significativamente no sistema escolar, pagam bem os professores, fazem do magistério uma carreira econômica e socialmente atraente, etc.

Só que a Finlândia e os países asiáticos indicados fazem isso com basicamente toda a população — nós só o fazíamos com uma parcela selecionada, que de certo modo era, ou estava destinada a ser, a elite intelectual do país.

Deixando de lado por um momento a Coréia do Sul e Taiwan, que são países de maior população, é necessário destacar que a Finlândia e Hong Kong são países de população muito pequena e estável (na verdade, com o que os entendidos chamam de "crescimento negativo"). A Finlândia tem cerca de 5 milhões de habitantes e Hong Kong um pouco mais: por volta de 7 milhões. Cabem duas Finlândias dentro do município de São Paulo (não da Grande São Paulo). A Finlândia e Hong Kong juntos representam mais ou menos um terço da população do Estado de São Paulo. Cabem duas Helsinkis dentro da Campinas.

E a população aqui no Brasil, embora tenha tido taxas de crescimento menores (em relação ao que eram), continua a crescer. Não nos esquecemos de que, em termos de população, o Brasil cresceu, nos últimos 35 anos, nada menos do que VINTE FINLÂNDIAS (passando de cerca de 90 milhões na época da Copa de 70 para cerca de 190 milhões hoje).

E a Finlândia (deixando os outros países temporariamente de lado) é um país rico com uma longa tradição cultural. Nós no Brasil estamos esperando nosso primeiro Prêmio Nobel (até a Argentina e Portugal já têm o deles). Enquanto a isso, a pequenina (em termos de população) Finlândia tem nada menos do que QUATRO:

Ragnar Arthur Granit (October 30, 1900, Helsinki, FinlandMarch 12, 1991, Stockholm, Sweden) was a Finnish scientist who won the Nobel Prize in Physiology or Medicine in 1967, along with Haldan Keffer Hartline and George Wald. He was a 1927 graduate of the University of Helsinki Faculty of Medicine.

Frans Eemil Sillanpää (September 16, 1888June 3, 1964) was one of the most famous Finnish writers. He was awarded the Nobel Prize in Literature in 1939.

Artturi Ilmari Virtanen (IPA: [ˈɑrtːuri ˈilmɑri ˈvirtɑnen]) (January 15, 1895November 11, 1973) was a Finnish chemist and a recipient of the Nobel Prize in Chemistry in 1945.

Heikki Ollila was chosen to receive the 2005 Nobel Peace Prize on behalf of the International Atomic Energy Agency (IAEA) and its chief, the Director General Mohammed El Baradei. Mr. El-Baradei and the agency will share the prize.

(http://en.wikipedia.org/wiki/Category:Finnish_Nobel_laureates)

Tão importante quanto serem quatro os prêmios é fato de que foram em áreas diversas: Fisiologia ou Medicina, Química, Literatura e Paz — o que mostra bom nível cultural nas ciências e nas humanidades. Os prêmios foram concedidos de 1927 a 2005.

Há um outro fator para o qual quero chamar a atenção, que alguns vão julgar irrelevante — mas que eu considero pertinente. Hoje, aqui em Helsinki, estava noite às 16h30 — e amanhã só vai amanhecer depois das 8. Quando chegar o Inverno, em Dezembro, os dias por aqui terão claridade apenas por cerca de três horas — o que significa que as noites têm mais de vinte horas. E, hoje, em pleno Outono, a temperatura chegou a menos sete graus Celsius aqui em Helsinki. Frio para ninguém botar defeito — e para ninguém colocar defeito. Num contexto desses, ficar em casa é a regra. E uma das coisas que se faz em casa quando está escuro lá fora durante 90% do tempo e gelado durante 100% é ler, estudar, conversar, escrever — ou ficar deprimido e encher a cara (os finlandeses, segundo meu "Guia Turístico", estão entre os maiores beberrões do mundo e suas taxas de suicídio são elevadíssimas). Enquanto isso, temos sol e calor o ano todo na maior parte do país, temos não sei quantos quilômetros de praias convidativas, etc. 

Quem duvida que esse tipo de consideração seja pertinente é convidado a ler Vianna Moog, Bandeirantes e Pioneiros.

Para encaminhar essa fase da discussão para uma conclusão: para mim o admirável (dentro do contexto da escola tradicional) é o que a Coréia do Sul e Taiwan estão fazendo — pois têm populações muito maiores do que a Finlândia, Hong Kong e, naturalmente, Cingapura (que tem apenas dois milhões e pouco de habitantes).

MAS a escola tradicional tem seus dias contados. Disso não tenho dúvida alguma. Argumentei em favor dessa tese em vários lugares. Um deles foi um artigo no meu blog "Liberal Space" no dia 28/4 deste ano: vide "Educação no Norte e no Sul" em

http://ec.spaces.live.com/blog/cns!511A711AD3EE09AA!1512.entry 

E os educadores com quem tenho conversado na Finlândia e nos países asiáticos indicados sabem disso — especialmente os asiáticos. Eles sabem que suas escolas preparam excelentes técnicos, maravilhosos cumpridores de ordem, capazes de seguir as instruções mais difíceis (desde que precisas), mas não conseguem preparar gente com elevados graus de capacidade criativa e inovadora, gente que saiba lidar com ambigüidade e complexidade, gente competente na solução de problemas inéditos, para os quais não há precedentes, gente que tem capacidade de liderança, que sabe negociar, que tem competência na resolução de conflitos interpessoais, que sabe trabalhar bem em grupos de iguais em que ninguém dá ordens e transmite instruções, gente que sabe fazer planejamento estratégico de longo prazo, inclusive da própria vida, e que sabe administrar os recursos básicos que viabilizam o gerenciamento competente de projetos: pessoas, tempo, dinheiro, e recursos materiais.

E assim vai.  

É por isso que o pessoal desses países faz curso de engenharia ou matemática em suas universidades e vai fazer Mestrado (especialmente o MBA) ou Doutorado fora — particularmente nos Estados Unidos.

Enfim… É isso o que penso. Alguns amigos me pediram que deflagrasse uma reflexão sobre a Finlândia, já que estive lá por esses dias, em eventos relacionados à educação escolar. É isso o que penso. Foi isso que, em parte, disse aos finlandeses. Não chamei a atenção deles para o fato de que têm altas taxas de consumo de álcool e suicídio — mas um outro palestrante destacou exatamente isso no início de sua fala.

Uma última palavra. Há gente que é muito cético da mídia — mas aceita mais ou menos acriticamente a tese de que os testes do PISA medem realmente qualidade em educação, e que, portanto, as escolas da Finlândia e dos "Tigres Asiáticos" são as melhores do mundo. Minha sugestão é que entrem no site do PISA e verifiquem as mudanças que os organizadores do teste estão contemplando para as próximas edições.

ET: Lendo uma versão anterior deste artigo, meu amigo Rev. Wilson Azevedo, cuja filha já estudou na Escola da Ponte, em Vila Nova do Famalicão, ao lado do Porto, e que dá cursos a distância sobre a visão pedagógica dessa escola, me perguntou:

"Estou aqui pensando: se em Portugal tem uma Escola da Ponte, se no Brasil tem uma Lumiar, o que tem nestes países em termos de reinvenção da escola? Você viu alguma coisa nesta direção?"

Respondi a ele por e-mail basicamente o seguinte:

Pode ser que haja, Wilson. Eu não vi. Da próxima vez, quem sabe, sairei ‘campeando’ uma por aqui… Quem sabe ache.

Mas fico me lembrando de um famoso ditado americano: "If it ain’t broken, don’t fix it". Traduzindo literalmente, "Se não está quebrado, não conserte". O equivalente desse ditado no Brasil é "Em time que está ganhando não se mexe".

Em coerência com esses ditados, Nicholas Negroponte disse, numa palestra no COSN (Council of School Networking), em Washington, em Março de 2004, a que eu tive o prazer de assistir, que o principal obstáculo à inovação nas escolas dos países desenvolvidos é a qualidade que se percebe nelas (ou a qualidade que se lhes atribui). Quanto maior a qualidade percebida de um sistema, menos dispostas estão as pessoas a tentar mudá-lo, porque a mudança pode dar errado e colocar em risco o sucesso alcançado. O inverso também é verdadeiro: Quanto pior a qualidade percebida de um sistema, mais dispostas estão as pessoas a tentar encontrar alternativas radicais: se as mudanças não derem certo, aquilo que elas propunham mudar não deve ficar pior por isso… e, por outro lado, elas podem dar certo…

Com base nessa "lei", Negroponte concluiu que as maiores inovações na área de educação nos próximos anos devem vir dos países em que as escolas são piores… Se isso é verdade, temos grande chances de ganhar ESSA competição (mesmo perdendo a atual de PISA)…

Estou saindo do hotel para ir para o aeroporto. São 4 da manhã da segunda – e, portanto, já do dia 5 de Novembro.

Em Helsinki, 4 de Novembro de 2007

2 responses

  1. Prezado Prof. Chaves
     
    Sei que não gosta que eu lhe chame assim, mas o título de Professor é perpetuo, assim como o de Presidente…
     
    Em março do ano passado, me atrevi escrever um artigo que chamei de "a era do conhecimento" aonde colocava algumas visões do futuro e rápidas observações sobre de como seria a educação. Nada de academico, mas o artigo foi publicado em alguns sites, no Brasil em em outros paises de da America Latina.
     
    Se tiver tempo para isso, gostaria de ouvir seus cometários sobre o que escrevi. O artigo esta no meu blog:
     
    http://lorenzomadrid.spaces.live.com/blog/cns!8AE713FA762B3228!292.entry
     
    Abraços
     
    Lorenzo

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