Uma referência num post de minha irmã mais nova no Facebook me fez lembrar desse poema de Olavo Bilac, que decorei – e declamei – na minha adolescência.
O Tempo
Olavo Bilac (1865-1918)
Sou o tempo que passa, que passa,
Sem princípio, sem fim, sem medida…
Vou levando a Ventura e a Desgraça,
Vou levando as vaidades da Vida
A correr, de segundo em segundo,
Vou formando os minutos que correm…
Formo as horas que passam no mundo,
Formo os anos que nascem e morrem.
Ninguém pode evitar os meus danos…
Vou correndo sereno e constante:
Desse modo, de cem em cem anos,
Formo um século e passo adiante.
Trabalhai, porque a vida é pequena
E não há para o tempo demora!
Não gasteis os minutos sem pena!
Não façais pouco caso das horas!
(Transcrito de http://leaoramos.blogspot.com/2008/04/sou-o-tempo-que-passa-sem-princpio-sem.html)
Em São Paulo, 11 de Abril de 2010
NU E CRU.ABRAÇOS.
CurtirCurtir
Pingback: Os Views dos Meus Artigos Aqui, « Liberal Space: Blog de Eduardo Chaves
Pingback: Top Posts of this Blog for all time ending 2014-04-14 with number of views « * * * In Defense of Freedom * * * Liberal Space