Os Emoticons (Emocícones?)

Apesar de sempre ter tido interesse na história da informática e, especialmente, da microinformática, nunca imaginei que a paternidade dos emoticons (emocícones?) estivesse devidamente registrada. Pelo jeito está.

Adiante uma entrevista com Scott Fahlman, professor da Carneggie-Mellon University, de Pittsburgh, PA (onde morei durante cinco anos, de 1967 a 1972), que recebe o crédito pela invenção. Vale a pena ler. A entrevista saiu hoje na Folha Informática, seção da Folha de S. Paulo.

———-

Folha de S. Paulo
24 de Março de 2010

Comportamento
ENTREVISTA
SCOTT FAHLMAN

Emoticons

Basicamente, sou uma pessoa feliz

Inventor dos sinais gráficos que evidenciam emoções dos internautas critica emoticons animados

DIÓGENES MUNIZ
EDITOR DE MULTIMÍDIA DA FOLHA ONLINE

No dia 19 de setembro 1982, o cientista norte-americano Scott Fahlman, então com 34 anos, acordou tarde. Já passava das 11h em Pittsburgh, Pensilvânia, quando ele pulou da cama. Como de costume, a primeira coisa que fez foi se debruçar sobre o computador.

Exatamente às 11h44, disparou um e-mail para um fórum on-line na Universidade Carnegie Mellon. Nascia ali o primeiro emoticon da rede.

"De vários ângulos, aquela foi uma das coisas mais desinteressantes que já fiz na vida", diz Fahlman, hoje com 62 anos, em entrevista à Folha por e-mail de seu escritório na Carnegie Mellon.

Seu recado foi curto e objetivo. Teve pouco menos de 170 caracteres. Cansado de mal-entendidos surgidos na troca de mensagens entre pesquisadores e estudantes, que misturavam assuntos sérios com recados humorísticos quase nunca interpretados de forma bem-humorada, Fahlman sugeriu: quando estivessem contando piadas, colocariam :-). Caso enveredassem para temas importantes, a carta eletrônica viria com um compulsório :-(.

Seu e-mail é o mais antigo registro do uso de emoticon em uma rede -mais especificamente na Arpanet, embrião da internet. Para muitos, é a própria invenção da carinha, embora o pesquisador admita haver outras tentativas antigas de montar uma expressão facial por meio de caracteres.

Alguns meses depois da mensagem pioneira, as carinhas de Falhman tinham se espalhado por outros fóruns. Conforme seu e-mail circulava pelos EUA e em outros países, novos emoticons iam surgindo. De óculos escuros, boca aberta, com boné e até uma versão do Papai Noel.

Fahlman, um prestigiado estudioso de inteligência artificial, diz nunca ter recebido um centavo por sua criação. Mas se mostra orgulhoso da invenção ao rechaçar os emoticons animados. Ele também relativiza a ideia de que o uso desse tipo de muleta verbal torne as pessoas mais preguiçosas na hora de articular ideias.

"Nem todos têm a habilidade literária de [William] Shakespeare ou [Mark] Twain, e mesmo os gênios têm seus dias ruins", diz, em sua página na internet. Além disso, "se Shakespeare estivesse fazendo uma breve nota de reclamação sobre a falta de vagas de estacionamento, ele provavelmente ia produzir a mesma prosa desleixada que nós".

  

FOLHA – O senhor já conseguiu algum dinheiro com sua invenção?

SCOTT FAHLMAN – Eu nunca tirei dinheiro disso e nem acho que seria possível. Se as pessoas precisassem ter uma permissão ou pagar royalties para usar os símbolos 🙂 e :-(, elas simplesmente procurariam outra coisa para usar no lugar. Então, para o bem ou para o mal, esse tem sido o meu pequeno presente para o mundo. Uma ou duas mesas de palestras entraram em contato comigo, mas estou ocupado demais com as pesquisas para gastar tempo dando palestra por dinheiro. De qualquer forma, não tenho muito a dizer sobre os dez minutos da minha vida em que elaborei o 🙂 e coloquei numa mensagem. Vista sob vários ângulos, aquela foi uma das coisas mais desinteressantes que já fiz na vida.

FOLHA – Que tipo de trabalho o senhor tinha antes de sugerir o uso de emoticons em um grupo de e-mails?

FAHLMAN – Eu tinha o mesmo emprego que tenho hoje: sou professor de pesquisa na Universidade Carnegie Mellon em Pittsburgh, trabalhando com inteligência artificial -sobretudo em tentar reproduzir o conhecimento do senso comum em um computador e fazê-lo entender a linguagem natural. Estamos progredindo, mas é uma equação muito difícil.

FOLHA – O que o senhor pensa sobre os emoticons animados, usados sobretudo em programas de mensagens instantâneas?

FAHLMAN – Não gosto daqueles círculos amarelos e dos emoticons animados. São feios, meio que estragam toda a diversão. É mais desafiador tentar descobrir maneiras de expressar as emoções humanas usando só o conjunto padrão de caracteres do alfabeto romano. Suponho também que eu prefira esse tipo de emoticon porque desempenhei um papel na sua invenção.

FOLHA – Essas carinhas tornam as pessoas mais preguiçosas na hora de se expressarem?

FAHLMAN – Elas economizam esforço, se você quiser indicar explicitamente que algo é uma brincadeira. O que é preguiça para alguns é eficiência para outros.

FOLHA – Qual seu emoticon favorito?

FAHLMAN – Eu recebo crédito pelos emoticons 🙂 e :-(. Outro que as pessoas usam frequentemente e que eu gostaria de ter inventado é a carinha piscando ;-). E talvez o emoticon que grita :-O.

FOLHA – O senhor se considera uma pessoa mais 🙂 ou 😦?

FAHLMAN – Bom, há algumas coisas ruins no mundo, outras boas e há ainda as coisas neutras. Cabe a cada indivíduo focar no 😦 ou no :-). Tive dias ruins, algumas vezes sem qualquer motivo óbvio, mas, felizmente, me recuperei rapidamente. Tenho tido muita sorte na vida. Basicamente, sou uma pessoa f
eliz.

———-

Em São Paulo, 24 de Março de 2010

What Happens to Your Website If You Die?

Artigo divertido mas, ao mesmo tempo, muito sério. Já escrevi algo aqui sobre quem herdará os meus discos rígidos, e o que fará com eles. Mas não pensei nos meus sites online, nos meus blogs, nas minhas contas bancárias, no site de registro e armazenamento de domínios,, etc.

Foi transcrito de:

http://menwithpens.ca/what-happens-to-your-website-if-you-die?

———-

8 Mar

What Happens to Your Website If You Die?

Written by James44 Comments

My great-aunt passed on this winter. We thought everything would be quite simple – read the will, carry out her last wishes and move on.

Things weren’t so simple.

We found her will, and the executor named within let everyone know the details of it. He made arrangements and began carrying out my great aunt’s last wishes. And while going through her paperwork, the executor found another will.

This will was different from the first – considerably so. It didn’t even list the same executor. So, the new executor had to contact a lot of people and do some backtracking, then contact the new heirs and advise them of the changes. It was annoying and inconvenient, and a few people muttered, but it got done.

Then the executor found another will.

Throughout the months of phone calls, backtracking, moving forward, and backtracking again, there was a lot of confusion. A lot of hurt feelings. A lot of irritation.

And a lot of thought about my own will and testament, and what would happen to my business if I died.

Who Wants My Business?

You may not think that your website, your blog, your freelance business, is something you need to think about in your last will and testament, but it is. It’s an asset you own, and it needs to be sold, dissolved, or left to someone you trust to continue running it.

Otherwise everything just sits there in virtual space, lost and forgotten, collecting dust.

We tend to not think about this. Most people reading this right now probably have a will that leaves their house to their spouse and their insurance money to their children, but they haven’t covered what happens to their virtual lives and businesses after they die.

Consider what you’d like for your website, your blog or your online business if you were to pass on. Do you want to leave it to your children and have them continue operations or close up shop? Do you want to leave it to a partner or one of your staff? Do you want it sold and the profits distributed amongst heirs?

Hang on a second – before you go leaving your business to your kids or spouse, ask them whether they even have the faintest interest in taking over. If they don’t, would another arrangement be more suitable, such as having them continue as owners but letting someone else handle operations? And if so, does the person you’d like to have operate your business want that responsibility?

They aren’t easy questions – but they are important ones to think over.

How Will People Find Out?

People are becoming increasingly active online, but when that activity suddenly ceases, then what? Someone’s going to have to take care of telling those who need to know that you’ve passed on. That means possibly posting something to your blog, sending out a press release, tweeting a public notice or emailing clients.

Most of us don’t write out information like, “Hi, I’ve died,” while we’re here and able, but perhaps we should. We have the advantage of being able to draft a piece just in case and tailor it properly to say what we want to say. Who wants to leave those grieving our passing the task of having to figure out what to post on your blog – and maybe even how to use your blog in the first place?

So go ahead. Write something up, just in case. It’s not morbid – it’s thoughtful. Keep a copy handy and let executors know how to access this information so they can post it if they need to. Provide them with login links, usernames and passwords. If they’re not familiar with blogs, give them step by step instructions, too.

Speaking of Logins…

If you sit down and write a list of every application you use, every site that requires a username and password, every bit of online world you visit, you’d be astounded. There’s a lot of essential information locked behind virtual doors – and your heirs and executor don’t have the keys unless you leave them behind.

Write down a master list somewhere of all the links to important sites and the usernames and passwords to them. Your PayPal accounts, for example. Imagine leaving a few thousand dollars sitting in virtual space, and your children never even knew it existed. And even if they did, they may not know where to look for it.

Think about your other applications. Twitter,Facebook, your project manager, your to-do list app, Google Analytics, your bookkeeping software, or your email accounts? Those are all important, too, and people who need to organize and finalize your life on this earth have to have that information.

Write down everything you can think of that belongs to you – license information, domain names, web hosting services, the whole nine yards. Make sure someone can access this list in case of emergency and tell them where to get the information. Leave a copy with your notary or lawyer to have him attach it to the will, or put it in a safety deposit box that’s been listed in your testament.

Be careful about third-party site accounts, like Gmail or Facebook. Each site tends to have its own rules about who can do what should someone pass on, and executors may need to make special requests to close down accounts or access your information.

Lastly, write down when certain memberships or subscriptions are due to be paid. You might bequeath your blog to your partner but forget to tell him that the domain name renewal is due in June. June rolls around, someone else snatches up that name, and the whole situation just became complicated and difficult.

And for the love of Pete, keep all your lists of information up to date with the most recent passwords.

I
t’s tough to think about what happens after we’re gone, but the truth is that none of us are immortal. We have the advantage of making many decisions now, preparing and writing the words that we’d like to be said, and creating a smooth transition for our loved ones to deal with our passing.

Welcome to our community. Kick back, put your feet up and join the discussion.
44 Responses – Leave your comments too!
  1.  Michal Kozak says:

    March 8, 2010 at 6:13 am

    Great article, makes you think about thisstuff.

    But it made me very sad, more than I dare to admit, o gosh.

    Michal Kozak´s last blog ..michalkozak: on Chapter 5 of "How To Be A Rockstar WordPress Designer" http://goo.gl/NYls @envato @collis My ComLuv Profile

  2.  pamela says:

    March 8, 2010 at 6:30 am

    So what you’re saying is that I should write a draft post and save it?

    pamela´s last blog ..In A World Without Consequences.. (NSFF) My ComLuv Profile

  3.  pamela says:

    March 8, 2010 at 6:34 am

    Then maybe I should draft up a post and title it “if you’re reading this, I’m dead” just in case right?Whoops sorry. My phone plressed the return key and it submitted. Why not just write a letter of what to say on your blog and leave it in your will.. Maybe I should start my will now..

    pamela´s last blog ..In A World Without Consequences.. (NSFF) My ComLuv Profile

  4.  Sharon Hurley Hall says:

    March 8, 2010 at 7:15 am

    I’ve often thought about this, James. I’ve got a document giving access to some of my online stuff, but I don’t think I’ve got it all written down (it could take quite a while). There’s a site called LegacyLocker that I reviewed some time back that aims to help people solve this problem by collecting that information and having them designate two people who could have access to it. Thanks for this timely reminder.

    Sharon Hurley Hall´s last blog ..Are You A Buttoned-Up or Buttoned-Down Freelance Writer? My ComLuv Profile

  5.  Michael says:

    March 8, 2010 at 7:37 am

    Great article, certainly thinking outside the box. This is something I never thought much about really, and I dare say that is the case with other people too!

    Something not alot of people like to really think about, touchy subject

  6.  Dee Harrison says:

    March 8, 2010 at 7:44 am

    There was a new service announced some months ago www.mywebwill.com although there doesn’t appear to be much going on there right now.

    I do think we need to do more than leave a note of our passwords. We need a custodian too. My husband and daughter wouldn’t know where to start in dismantling or maintaining my little portfolio of sites. Perhaps this is a service for someone to consider……….

  7.  Annabel says:

    March 8, 2010 at 8:31 am

    Yes, I’ve thought of this too and have a master list of all my accounts and passwords.

    It occurs to me that if none of your heirs are particularly tech savvy (as is the case with me), they will also need more detailed instructions about the function of each account and what to do with them. Maybe a little screen capture video to make it easy for them.

  8.  Chase March says:

    March 8, 2010 at 8:44 am

    I have thought about this a bit (not in much detail as you have here though)

    I drafted a final post and have left instructions for my cousin to post it for me so that my blog will have some closure when I die. It won’t just abruptly go silent. I think this shows respect for my regular readers.

    Chase March´s last blog ..A Sad Picture Story (Update of my Life – Part 2) My ComLuv Profile

  9.  John Soares says:

    March 8, 2010 at 9:24 am

    I’ve given a list of all my passwords for all my websites to m
    y life partner.

    We also need to put all the relevant passwords for our financial accounts into our wills.

    John Soares´s last blog ..Capturing and Keeping Your Freelance Writing Ideas My ComLuv Profile

  10.  John Hoff – WP Blog Host says:

    March 8, 2010 at 9:38 am

    It’s funny you wrote a post like this because my wife recently brought this topic up. She said what would I do (in regards to my online dealings) if something happened to you?

    I had a quick / short answer. First I made sure she knows how to get into PayPal and then second I said go into my email “Online Contacts” folder and email everyone there. They will know how to spread the word.

    Not as in depth and could be better, I know.

    John Hoff – WP Blog Host´s last blog ..WordPress Defender: 30 Ways to Secure Your Blog from Attack Anyone Can Do My ComLuv Profile

  11.  iLoveCoding says:

    March 8, 2010 at 10:16 am

    James, thank you so much for this thoughtful article. I have thought about this many a times. Over the years I have accumulated hundreds of account information. I am managing quite a number of web sites, blogs, pages, dealing with several payment system accounts and so on. In fact I have a fat excel workbook having numerous woksheets having numerous rows and columns on each sheet just to store all those specifics. I maintain this password book (let’s say passbook) religiously and store online and offline (don’t even think about stealing or hacking it, it is protected quite strongly), not only because it will help me to recall whenever and wherever needed but also because I have thought about “what happens when I die”. Master password, I still have not fully disclosed to anybody though. But I did it partially. Yes, I have written a riddle :) and already informed about that to whoever I trust. That riddle if solved (some hints still to be delivered) would disclose the master password to the solver.

    The riddle about the passbook is just a temporary arrangement, just in case I do not get enough time to disclose the exact password before I die – it is better than saying nothing. But I hope I will be able to pass on the password immediately before my passing.

    You see I do not consider my virtual life funny anymore. Thanks again, I could share about my passbook only because your article has set the context. After reading your article what I am thinking is that I have to prepare a plan also to determine the fate of my virtual presence and assets.

    iLoveCoding´s last blog ..What Hourly Rate is Feasible for You to Outsource Your MS Access Development Works to a Freelancer? My ComLuv Profile

  12.  James says:

    March 8, 2010 at 12:38 pm

    @John – While I was thinking about it myself, I realized that there were many things I was forgetting simply because I was so used to the automation of everything, taking it for granted. It’s only when I started writing everything down that I realized how much info we don’t keep track of – and we should.

    @John – *points to reply to otherjohn above* Would you believe I forgot two PayPal accounts on my list? Ouch.

    @Chase – Indeed. If a blog did go silent, there’d certainly be a bunch of people wondering why. Pre-drafting something helps prevent those, “Hey, what happened?” questions.

    @Annabel – I can’t think of one heir of mine that would be able to even check my email. So… yeah. “Click here. Now click here. Now click there…”

    @Dee – That’s actually a pretty smart idea, offering a service. Hm!

    @Michael – Well, even touchy subjects need to be talked about, and I agree – I did some searching of my own and there wasn’t much out there. Time to put it on the table.

    @Sharon – Oh very cool. I’ll have to go check that service out and see what it offers.

    @Pam – Why not? “If you’re reading this…” Sure. And yes. Everyone should have a will! Get thee hence and get one!

    @Michael – I know. I actually got a little wigged out writing this and had to stop and do happy stuff every now and then.

  13.  Kathy | Virtual Impax says:

    March 8, 2010 at 1:14 pm

    James…

    Wow – talk about a well timed blog post…. a client of mine just passed away last week after a prolonged battle with cancer.

    It’s a first for me … and your post has pointed out a few “curves” in the road ahead for me. THANKS!

    Kathy | Virtual Impax´s last blog ..Creating Authority with Your Business Blog My ComLuv Profile

  14.  Julien says:

    March 8, 2010 at 2:17 pm

    Yeah, it’s a quite complicated issue, i was wanting to solve starting this website : www.facebookafterli
    fe.com
    . I don’t think people realize yet the connection between their death and the internet, it’s good you talk about it.

  15.  Amy says:

    March 8, 2010 at 2:42 pm

    Many thanks… I have given some consideration to this before since “online” friends have passed away, but not to the extent that you have talked about. Kind regards for the extra tips and prodding to get affairs in order… never know when our day is going to come!

  16.  Lexi Rodrigo says:

    March 8, 2010 at 3:13 pm

    Funny you should blog about this today, James. Just a few days ago, I created a document with all the details about my online businesses — hosting, logins, passwords, regular expenses, etc. — so that if anything happened to me, my hubby would be able to either continue publishing my blogs, or sell them off.

    He’ll also know to cancel my many memberships and other monthly subscriptions. I balk at the idea of him finally knowing exactly how much I spend every month but, you know, when the time comes, I won’t care anymore, right?

    In fact, I’ve told him, “If anything happens to me, look for so-and-so document in the laptop. Then email (a client) and ask him to help you sell my sites.”

    I’m actually very happy to think that my family will be able to quickly cash in my various sites for a few thousand dollars. Made me realize that I really have been building up assets all this time (well, two years actually).

    Lexi Rodrigo´s last blog ..The Power of Follow-Up: A Case Study My ComLuv Profile

  17.  GeeWhiz says:

    March 8, 2010 at 4:37 pm

    If our lives were a business, we’d have a succession plan for the people on the leadership team and a business continuity plan (aka disaster recovery plan) for the systems and data.

    James’ post reminds us that so far, none of us have been granted immortality on this planet.

    GeeWhiz´s last blog ..E-mail signature blocks. How to. My ComLuv Profile

  18.  clickonportal says:

    March 8, 2010 at 7:00 pm

    That’s kind of a very morbid idea, but a practical one at that.

    clickonportal´s last blog ..Alice is a Wonderland of Visual Fascination! My ComLuv Profile

  19.  Deb Ng says:

    March 8, 2010 at 8:19 pm

    I wrote about this several years ago when I blogged for Performancing. I actually did make plans for if something happened and gave my information, passwords etc. to my blogging sister. If anything should happen, she is to sell FWJ and put the funds away for my son’s college education and future.

    Deb Ng´s last blog ..Four Types of Freelance Writing Sites We SHOULD Be Talking About My ComLuv Profile

  20.  Roezer says:

    March 8, 2010 at 8:34 pm

    Thanks for the Inspiration I have just found a solution to this and that is to save your passwords as a text file.

    Roezer´s last blog ..The Site My ComLuv Profile

  21.  Amie Boudreau says:

    March 8, 2010 at 10:22 pm

    When my dad died, we couldn’t cancel even his POGO account on Pogo.com or access his yahoo to delete it because we didn’t have passwords and to get access we would have to mail these places a certified copy of his death certificate.

    You only get so many without having to pay for extras and those we got were used for life insurance, etc.

    You never think of online stuff in the event of death.. but this article really pointed that out for me in a new way.

    One more thing to add to the will.. but also my spouse and I keep a list of passwords and because we use firefox we have discovered a cool application/add on that you can use called Password/Exporter 1.2 that will put all your saved usernames and logins in a file for you.

    Amie Boudreau´s last blog ..Manic Monday My ComLuv Profile

  22.  Saad says:

    March 8, 2010 at 11:41 pm

    You know what, for the past few days, I had the same question in my mind as your post topic. It all emerged when I was s
    earching for some troubleshooting with one of my site at free MSN account. While going through the FAQ’s a question was posted by one of the user of the same service. Which was as:

    “I’ve been diagnosed with cancer, now I want to close my account so what should I do now.”

    That was very sad. I don’t remember what the reply of the team was as it’s not even necessary but it forced me to think that what would happen to a person’s “cash cow” if he dies. Would the income keep on accumulating forever and the relatives never know that it even exists?

    I decided to write on this topic. Thankfully, I landed on your blog as many ideas have just surged in my mind after reading this post.

    Thanks.

    Saad´s last blog ..Building Interpersonal Relationships – Key To Success In Making Money Online My ComLuv Profile

  23.  Mary E. Ulrich says:

    March 8, 2010 at 11:59 pm

    Ah, the circle of life.

    I keep a file box next to my computer with passwords on index cards. I can’t even remember what I have/don’t have. NOT a good system.

    Somewhere there is a lawyer figuring how he/she can charge for a “blogging will” (get it–a take off of “living will”–okay, it’s late)

  24.  Long, a probate attorney in Florida says:

    March 9, 2010 at 1:14 am

    I wrote about this topic back in January. It can be messy and can overwhelm your loved ones if your entire life is online. Paypal accounts can be ripe for abuse as well. Good write up. Here’s mine if you care to check it out: http://weprobateflorida.com/what-happens-to-online-accounts-after-you-die/

  25.  MinnieRunner says:

    March 9, 2010 at 3:25 am

    That thought had already passed my mind months ago. I already had the list of sites, username, and passwords on an excel file. Only, I still haven’t let someone knew about it. I would really want someone to know it.

    A draft of a blog post to be published after I died is something I was not able to think of. And I guess that idea was remarkable. I would consider that.

  26.  Kelly says:

    March 9, 2010 at 7:01 am

    James,

    You mean I can’t live forever?

    :(

    Oh, all right. I’ve been thinking about it for a while, guess I’ll print this out and put it on my formal to-do list now. You’ve made it a lot easier by putting all sorts of memory-jogs in this post. Thanks.

    Regards,

    Kelly

    P.S. This showed up in my email inbox a day late or I’d have been over here with my little frown yesterday. Voodoo, I tell you.

    Kelly´s last blog ..The 2¢ Staple and other stories My ComLuv Profile

  27.  Tim Brownson says:

    March 9, 2010 at 7:37 am

    One of the worst experiences I’ve had on Twitter, was when I clicked through on link to somebody that was dead. She was a girl that had been killed in a car accident and she’d done a video on her own site a week or so previously where she joked about dying.

    It was really disturbing and I’ll not be following links like that again.

    On a brighter note it’s due to hit 77 degrees here today!

    Tim Brownson´s last blog ..What Are My Values? My ComLuv Profile

  28.  poch says:

    March 9, 2010 at 7:51 am

    I don’t think I can add any more but I think the best way
    of assuring that your website will not be left hanging is
    by giving the passwords of your website and your webhost to
    a ‘heir’ or ‘heiress’.

  29.  James says:

    March 9, 2010 at 10:42 am

    @Poch – And don’t forget the instructions on how to log in and the URL of the cPanel and when it’s time to renew… :)

    @Tim – Ookay. That’s pretty disturbing indeed, and I’ve just read your comment. Wow. Twitter sucks sometimes.

    @Kelly – Yes, you can live forever because I’m planning to live forever and if you pass on, I’ll be horribly sad and lonely, and that’s no good at all. Plus, I need someone to remind me of all the things I’m going to forget in my old age. ;)

    @Minnie – If no one knows about it, it’s as good as never existing. Go give that sheet to someone.

    @Long – Thanks for that, I’ll check that out for sure (even though I’m in Canada!)

    @Mary – I’m getting better at info collecting thanks to my penchant of reformatting my PC every year. Lastpass.com, Diigo.com and Dropbox.com have proved helpful.

    @Saad – Oh wow, that is sad, eh? How does someone read that without thinking of their own mortality? Wow. Life sucks sometimes.

    @Amie – Thanks for that service; I’ll check that out. Thanks also for the heads up that sometimes, it’s not as easy as it seems and that some sites might require documents and legal paperwork. Oy.

    @Deb – Selling for profit and going to the kids was my first thought, then I realized that the legacy of a fully operational business my teen could step into and continue was something I’d like to consider. How many people have that handed to them?

    Of course, when I asked her if she wanted it, she snorted, rolled her eyes and said, “What the hell would I do with that?”

    “Uh… I don’t know… Make money?”

    “Right.” Rolls eyes again.

    *sigh*

    @ClickonPortal – My apologies. When I read your keyword, I though your name was Chicken Portals. Either way, we have policies on keywording that way. Might want to read up on them!

    @GeeWhiz – Not yet, but I’m working really hard to have my wishes granted!

    @Lexi – Like I told you on Twitter, I love your thoughtful comments.

    @Amy/Julien – You’re welcome!

    @Kathy – There’s always a first and it’s never pleasant, sadly, but it is educational. My Dad passed away when I was a teen and I’ve never forgotten the lessons of life that’s taught me. There’s good that comes of every negative experience.

  30.  Mary E. Ulrich says:

    March 9, 2010 at 11:38 am

    Thanks for the sites. Can you tell us a little more about how you use:

    Lastpass.com, Diigo.com and Dropbox.com?

    ps. I’m thinking of your daughters–suppose it’s normal to eye-roll and just take “the family business” for granted. Wonder what they would think is valuable?
    It might make an interesting post to interview them about the future and talk about Men with Pens, the next generation….:) How do you make long range plans and engage your successors in a field that changes by the minute? Hell, when I was their age we were juggling blue carbon paper and learning to type on manual typewriters. They hadn’t invented the calculator, much less a computer. Wonder what things will be like in another 10, 20, 30 years….

  31.  J.D. Meier says:

    March 9, 2010 at 12:46 pm

    I hadn’t thought about how sites are the new family heirloom.

    I can imagine Who Dunnits with a new twist.

    J.D. Meier´s last blog ..Less is More, Slower is Better My ComLuv Profile

  32.  Nathan Hangen says:

    March 9, 2010 at 1:11 pm

    Such an important discussion James. I thought long and hard about this after I got to Afghanistan last year and realized I hadn’t passed any of this info to my wife:

    Clickbank info
    E-Junkie info
    blog info
    merchant acct info
    paypal info
    etc

    List is endless…I don’t have a great answer, but I can’t think of anyone that would want my business after I’m gone (at least until it hits 6 and then 7 figures :)

    I really need a master list db of passwords and info.
    Nathan Hangen´s last blog ..
    Podcast: Choosing Between Text, Audio, and Video My ComLuv Profile

  33.  Shane Hudson says:

    March 9, 2010 at 1:45 pm

    I have thought about this briefly in the past (though have done nothing about it) but my thoughts then wonder to security.

    If I keep a list of passwords then a hacker or a thief etc. could quite easily get access to EVERY THING. Nathan just said in the post before me that he needs a master list. I do not know how much Nathan earns but I know he is classed as a problogger. So if Nathan’s passwords got stolen then there would be a lot of problems for himself and his family (and his readers as I am sure he has a mailing list).

    So how would we go about being secure about it? I suppose it would have to be put in with the will, I do not have one yet (I am only 16) so have no idea how secure (very I hope) they are.

    Shane Hudson´s last blog ..Britain’s Answer To Gary Vaynerchuk My ComLuv Profile

  34.  Kelly says:

    March 9, 2010 at 1:49 pm

    James,

    & who will remind you of the things you forget now?

    Kelly´s last blog ..The 2¢ Staple and other stories My ComLuv Profile

  35.  Vanessa says:

    March 9, 2010 at 1:56 pm

    Wow. I wrote an article about this at a now defunct blog a few years ago. Writing all this stuff down is quite a task. Where to store it and with whom would you trust it? If it’s a husband or wife, what happens if you divorce? If an attorney, well many people don’t have one. Not everyone who has a site online running a business but they may have other accounts that could be issues.

    Using online resources to handle your stuff, they tend to go out of business or be acquired by other companies. Now, it’s in the hands of a new TOS and policies.

    Your article reminds me that updating this stuff is important and a reminder to think about what I use online that could become a legal matter after I’m gone. I can imagine my siblings wondering, “What in the world did she want us to do with THAT!”

    Great write-up.

    Vanessa´s last blog ..Artists Think Different My ComLuv Profile

  36.  John says:

    March 9, 2010 at 10:51 pm

    My partner and I did up our wills 2 years ago, I’m glad I read your post because I had never really considered our online businesses. Sounds stupid, but we have been so consumed with our virtual and real life that updating our will has been totally overlooked. It’s on the “to do” list for this week. I just hope my kids are keen on running online businesses.

  37.  MinnieRunner says:

    March 11, 2010 at 3:38 am

    Don’t worry, I will :)

———-

Em Salto, 13 de Março de 2010

O que ele quer é questionar

Matéria interessante no site do Estadão, seção Link/Notícias, com data de 29/11/2009, (Conferir em http://www.estadao.com.br/noticias/tecnologia+link,o-que-ele-quer-e-questionar,3219,0.shtm). Trata-se de uma matéria de Bruno Galo sobre Nicholas Carr. Vale a pena ler.

Para facilitar a leitura, eu a transcrevo sem seguida.

———-

Domingo, 29 de Novembro 2009, 19h08

O que ele quer é questionar

O Google está nos tornando estúpidos? Esta é uma das provocações deste pensador que nem Twitter usa

Bruno Galo

Nicholas Carr é um provocador. Um iconoclasta, para a revista inglesa The Economist. Articulado, convincente, preciso nos argumentos e competente na forma. Não raro é cético, por vezes brilhante, frequentemente polêmico. Enfim, um provocador lúcido e cativante. Duvida?

TI não importa e O Google está nos tornando estúpidos? são os mais famosos artigos deste jornalista americano. Ambos, cada um a seu tempo, foram assunto obrigatório da imprensa mundial e, é claro, de todos que se interessam por tecnologia e pelas mudanças provocadas por ela. Cinco anos separam os dois textos.

O primeiro, de 2003, foi publicado na Harvard Business Review (em que Carr era editor) e deu origem a um livro no ano seguinte, que só agora chega ao Brasil. Será que TI é Tudo? (Editora Gente) levou executivos de todo o mundo a discutir a real importância dos computadores e da tecnologia da informação (TI) nos negócios.
O segundo, publicado na tradicional Atlantic Monthly, também vai virar livro. O aguardado The Shallows: What the Internet Is Doing to Our Brains (‘Os Superficiais: O que a internet está fazendo com os nossos cérebros’, em inglês), a ser lançado no ano que vem. "Não penso mais do jeito que costumava pensar", escreveu, no artigo.

Para Carr, a internet e o Google, em especial, estão remodelando o nosso cérebro de forma a torná-lo mais eficiente em buscar informação. Ao mesmo tempo, contudo, estamos perdendo a habilidade de contemplação, reflexão, concentração. Uma perda ruim para cada um de nós e para todos nós, como sociedade, segundo ele.

Até tu… – Não tem como fugir, até a tradicional Biblioteca Nacional do Reino Unido, um templo dos livros (tão defendidos por Nicholas Carr), está substituindo alguns bibliotecários por robôs. A British Library construiu um anexo para guardar parte de seu acervo. O manuseio dos livros no novo prédio ficará completamente a cargo de robôs. As máquinas, no entanto, não serão ciborgues como da ficção científica, e sim imensas gruas automatizadas. "Antes andávamos pelos andares e buscávamos os livros nós mesmos. Agora, só precisaremos apertar um botão e ele virá até nós", disse a bibliotecária Alison Stephenson.

"A informação não é um fim em si. O sentido, o significado que damos a ela é que realmente importa", disse Carr ao Link, em entrevista, por telefone, na semana passada, antes de aterrissar em São Paulo para uma palestra, nesta terça-feira (1) no evento empresarial Expomanagement 2009, da HSM.

"Os meios de comunicação que usamos ao longo do tempo nos tornaram o que somos hoje. Os livros, por exemplo, nos obrigam a nos concentrar", observa Carr. Para ele, o Google sacrifica tudo isso ao nos oferecer uma abundância de informações, relevantes ou não, com a qual temos dificuldade de lidar.

Com a internet se tornando nosso principal meio de comunicação, Carr defende que precisamos pensar nas consequências dessa mudança, o que perdemos e sacrificamos neste processo. Não por acaso, ele é um dos raros pensadores da era digital que não está no queridinho do momento, o Twitter. "Ainda que ele faça sucesso com tantas pessoas. Não estou certo do quão útil ele me pode ser", disse Carr que, no entanto, mantêm há anos um concorrido blog, o Rough Type. Não pense, no entanto, que Carr seja uma espécie de neoludita, longe disso.

"A internet traz uma série de benefícios reais que não devem ser desprezados", apressa-se em afirmar. Questionado sobre o próximo grande avanço que veremos na área tecnológica, ele apontou a integração cada vez maior da rede com todo tipo de produtos e serviços. Nada mais natural. Afinal, no ano passado, ele lançou o livro A Grande Mudança (Editora Landscape), em que defendia que a computação em nuvem está mudando a sociedade e a cultura de forma tão profunda como a energia elétrica o fez nos últimos cem anos. "A computação está virando um serviço, e as equações econômicas que determinam a maneira como vivemos e trabalhamos estão sendo reescritas", escreveu.

Foi durante a pesquisa para este livro que Carr se interessou em estudar mais profundamente as implicações sociais e culturais que a internet poderia ter em cada um de nós com o passar do tempo.

Um dos capítulos mais interessantes – e também divertidos – de A Grande Mudança é o que trata dos profetas da energia elétrica, que faziam toda sorte de previsões mirabolantes.

Ah, sim, Carr não se considera um provocador. "Sou apenas uma pessoa que não foi completamente seduzida pelas novas tecnologias", defende-se.

DESCRENTE

Pare um pouco e pense. Para que afinal foi criada boa parte das tecnologias em qualquer tempo? Da primeira ferramenta à roda, do carro ao e-mail, do computador pessoal ao celular, todos foram criados para trazer, de um jeito ou de outro, mais conforto e facilidade para o dia a dia. Os seus efeitos a longo prazo, no entanto, costumam fugir das previsões mais otimistas. O e-mail nasceu para substituir as cartas, seria muito mais prático e rápido. E de fato é. Hoje, no entanto, muitas pessoas não conseguem desgrudar das suas caixas de entrada de mensagem, estejam elas de folga ou até de férias.

Enfim, os efeitos colaterais, de certa forma são bastante visíveis hoje e estão desassociados dos positivos. Primeiro nas empresas, depois na sociedade e, enfim, na mente de cada um de nós. Nicholas Carr decidiu mostrar que "já tem gente demais fascinada pelas novas tecnologias". Em 2003, quando escreveu TI não Importa, para a Harvard Businnes Review, a Newsweek o chamou de "o inimigo público N°1 da tecnologia no mundo". Um exagero. Carr é apenas um cético pensador da era digital em dúvida entre suas vantagens e desvantagens.

Em Será que TI é Tudo? (editora Gente), Carr afirma que "como ocorreu com muitas outras tecnologias largamente adotadas, como ferrovias ou energia elétrica, a tecnologia da informação se transformou em commodity. Com seus preços acessíveis a cada um, essa tecnologia
não tem mais valor estratégico a qualquer empresa ou usuário".

Depois, em A Grande Mudança (editora Landscape), ele fazia um paralelo entre a ascensão da energia elétrica barata, que provocou uma reação em cadeia de transformações econômicas e sociais que gerou o mundo moderno, e da computação em nuvem, que, segundo ele, vai mudar a sociedade de forma igualmente profunda. No livro, ele tenta ponderar sobre os seus possíveis benefícios e efeitos colaterais também.

Enfim, em The Shallows (ainda inédito), ele expande seu artigo O Google está nos tornando estúpidos para, segundo ele, explicar como a internet redistribui os nossos caminhos neurais, substituindo a mente sutil do leitor do livro pela mente do observador distraído das telas. Para isso, ele promete misturar ideias da filosofia, da neurociência e da história.

———-

Transcrito em São Paulo, 6 de Dezembro de 2009

Filosofia da Educação: Um Encontro Possível entre o Professor e a Tecnologia

Este artigo, escrito no ano 2000, foi originalmente publicado em Educação: Revista da Associação Brasileira de Educação (ABE), Ano 32, nº 102, pp. 32-34, 2001

Faz vinte anos que venho refletindo sobre o uso de tecnologia (em especial de computadores) na educação (em especial na educação escolar). Ao longo desse tempo tem me ficado bastante claro que o principal obstáculo ao uso generalizado de computadores em escolas não é o custo do equipamento, não é a inexistência de software adequado, e não é a dificuldade técnica de capacitar o professor no  manejo dessa tecnologia.

O principal obstáculo tem estado no fato de que os educadores não conseguem entrar em um acordo sobre o que fazer com o computador na escola, e a principal razão pela qual não chegam a esse acordo tem que ver, não com o computador, em si, mas, sim, com o fato de que os educadores, em geral, e dentre eles os professores, têm visões muito diferentes do que seja a educação, e, conseqüentemente, de qual seja o papel da escola na educação e deles próprios, professores, na escola. Dentro desse quadro, dificilmente poderão concordar sobre qual deva ser o papel do computador na educação.

Em 1983 (dezessete anos atrás [contados do ano 2000, em que escrevi este artigo – EC]) publiquei um artigo na revista Em Aberto do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), do Ministério da Educação, com o título “Computadores: Máquinas de Ensinar ou Ferramentas para Aprender?” Nesse artigo observei que há controvérsias entre os educadores sobre a melhor maneira de usar o computador na escola e que essas controvérsias decorrem de diferentes visões da educação (em especial, da educação escolar):

“Fundamentalmente, a controvérsia maior ocorre entre os que defendem a utilização do computador basicamente como um instrumento de ensino e os que defendem a utilização do computador basicamente como uma ferramenta de aprendizagem. . . . Pode parecer que a questão não é tão fundamental assim e que tudo não passaria de uma questão de ênfase. Contudo, há aspectos importantes por detrás destas colocações.”

Nessa disputa, de um lado estão os que vêem a educação escolar como um processo de transmissão, pelos professores aos alunos, de conteúdos informacionais (fatos, conceitos e procedimentos), sistematizados em áreas específicas (disciplinas) e organizados seqüencialmente de forma cada vez mais complexa (séries). Nessa visão da educação há, conseqüentemente, a valorização relativa do processo de ensino e instrução e é colocado em relevo o papel do professor como detentor das informações e dos conhecimentos a serem repassados aos alunos. A aprendizagem, por sua vez, fica caracterizada como um processo, em grande parte passivo (do ponto de vista do aluno), de absorção de informações e conhecimentos (em geral apresentados de maneira totalmente desvinculada dos problemas fundamentais que um dia levaram o ser humano a se interessar pelas questões que estão por trás dessas informações e desses conhecimentos). 

O computador, para os que adotam essa visão da educação escolar, deve ser utilizado de modo a reforçar ou tornar mais eficiente o trabalho do professor, sem que, em decorrência da utilização do computador, seja fundamentalmente alterada a visão de ensino e aprendizagem adotada. Para eles, o computador é apenas uma máquina de ensinar – ou, mais corretamente, uma máquina que ajuda o professor a ensinar melhor.  

Do outro lado na disputa estão os que vêem a educação (até mesmo a escolar) como um processo de desenvolvimento, pelos alunos, de competências e habilidades, especialmente no domínio cognitivo (mas sem negligenciar o domínio afetivo-emocional, interpessoal e até mesmo psicomotor), com a conseqüente valorização relativa do processo de auto-aprendizagem e de aprendizagem colaborativa, e, portanto, do papel do aluno na construção ou elaboração de sua própria aprendizagem. Esta, por seu turno, é vista como um processo ativo (do ponto de vista do aluno) de construção das estruturas cognitivas (afetivo-emocionais, interpessoais e psico-motoras) que vão lhe permitir alcançar vida pessoal realizada e participação eficaz e significativa na vida da sociedade como cidadão e profissional. 

A aprendizagem, e, conseqüentemente, a educação do aluno, é, nessa visão, algo que decorre, diretamente, da ação do aluno – não da do professor. A participação deste no processo é indireta. O professor deixa de ser o detentor único e exclusivo de informações e conhecimentos cuja absorção define a aprendizagem do aluno, e passa a ser, principalmente, o motivador, o incentivador, o animador, o instigador, o facilitador do aprendizado do aluno (tanto no aspecto cognitivo como nos aspectos afetivo-emocional e interpessoal), sendo necessário, para tanto, que organize “ambientes de aprendizagem” que sejam capazes de otimizar as oportunidades de aprendizagem dos alunos – aprendizagem significativa, flexível, transferível para outros contextos, e, por isso mesmo, duradoura.

Para os defensores dessa visão, o papel principal da escola é fornecer aos alunos o maior número possível de ambientes que favoreçam a aprendizagem do aluno, aprendizagem esta que ocorre quando o aluno, em interação com esses ambientes, desenvolve estruturas cognitivas (emocionais, interpessoais, etc.) que se traduzem em competências e habilidades que lhe permitem, acima de tudo, continuar a aprender e aprender sempre. 

O computador, para os que adotam essa visão da educação, deve ser utilizado, não como uma máquina de ensinar, mas como uma ferramenta de aprender, isto é, como uma tecnologia que pode facilitar, da parte dos alunos, o desenvolvimento das competências e habilidades necessárias para que aprendam a aprender e para que aprendam sempre. Inserindo-se nos ambientes de aprendizagem em que os alunos se situam, o computador permite que se ampliem os seus horizontes cognitivos e aumentem as suas possibilidades de interação com o meio – em especial no que diz respeito a contatos com pessoas de interesses afins e a acesso a informações relevantes aos seus interesses. O computador, para os alunos, é uma ferramenta de aprender – uma tecnologia que expande e aumenta o potencial da mente humana. 

Fica claro, portanto, de tudo o que foi dito, que há uma diferença fundamental entre essas duas visões da educação e, conseqüentemente, do papel da escola na educação, do professor na escola e da tecnologia em todo o processo. Mas essa diferença não deve ser localizada no âmbito da tecnologia, mas, sim, no âmbito da filosofia da educação

É preciso registrar que a tecnologia freqüentemente serve de agente catalisador da reflexão acerca dessas questões, porque o computador, ao ser introduzido na escola, funciona como agente perturbador da ordem estabelecida e permite que os que dela discordem se valham dessa oportunidade para questioná-la. O computador provoca essa discussão porque os alunos, em geral, têm muito mais facilidade para lidar com ele do que os professores – e, portanto, se torna um agente subversivo da ordem estabelecida na escola. 

Proponentes da visão mais convencional da educação em geral procuram “domesticar” o computador para que ele se insira naturalmente naquilo que é feito na escola, sem maior perturbação da ordem – mantendo, portanto, a hierarquia na escola. Os professores, aqui, em geral preferem usar o computador com softwares educacionais que eles podem pesquisar e dominar antes – não favorecendo usos “abertos” do computador em que o que vai ser feito, e como vai ser feito, não estão previamente definidos.

Proponentes da segunda abordagem, por outro lado, às vezes de forma mais ou menos ingênua e mesmo romântica, esperam que o computador, uma vez introduzido na escola, vá ajudá-los a subverter a ordem estabelecida e a finalmente promover as mudanças que desejam que aconteçam. Às vezes isso acontece – mas é raro. Na escola, como em qualquer outro lugar, a tecnologia, por si só, em geral não promove mudanças. Estas, se vierem a ocorrer, são comumente promovidas por pessoas – que, entretanto, podem, se valer da tecnologia para alcançar alguns de seus objetivos.

Em conclusão: o momento da introdução da tecnologia (em especial do computador) na escola pode ser um excelente momento para a reflexão sobre algumas importantes questões da filosofia da educação. A discussão franca e aberta das diferentes visões da educação que subsistem na escola pode eventualmente levar os professores a entender melhor suas posições e as daqueles de quem discordam. 

Transcrito aqui em São Paulo, 3 de Dezembro de 2009

O novo Windows Live Space

O ambiente maior – Windows Live Space — em que se situa este space particular, vem mudando, e mudando drasticamente. Live Spaces está virando um ambiente de relacionamento. Quem não notou faria bem em prestar atenção. A área de “amigos” está bem mais enriquecida, a área de fotos agora permite marcações, a área de transferência de arquivos (SkyDrive) está bem mais fácil de operar…

Vale a pena conferir.

Em São Paulo, 5 de Dezembro de 2008

Quatro anos deste space

Hoje este space completa seu quarto aniversário. Foi em 2 de Dezembro de 2004 que o criei. Estava em Redmond, perto de Seattle, WA, nos Estados Unidos, numa reunião de uma semana com o Puget Sound Center, ONG que criou o programa Peer Coaching, usado pela iniciativa Partners in Learning, da Microsoft, de cujo Conselho Consultivo Internacional eu tenho a honra de participar desde o início de 2003. Na ocasião, Ana Teresa Ralston, da Microsoft Brasil, também participava da reunião.

Recebi, durante a reunião, um e-mail de Márcia Teixeira, também da Microsoft, me informando da criação do Spaces – hoje Windows Live Spaces. Imediatamente criei o meu – e o resultado está aí. Quase mil fotos e centenas de textos.

Comemoro aqui comigo, e com os leitores interessados em participar, o aniversário.

Em São Paulo, 2 de Dezembro de 2008

Reabertura da EduTec

Tomei, ontem, no décimo aniversário da criação da lista de discussão EduTec a decisão de reabri-la. Um aniversário de Dez Anos não é sempre que se comemora – e resolvi comemorá-lo recriando a lista.

A lista, que nunca foi fechada, mas foi apenas desativada, está com 998 membros — mas 298 deles são indicados como inativos (em geral porque as mensagens enviadas a eles estão retornando por alguma falha no endereço). Pretendo, com o tempo, fundir a nova EduTec com a lista 4pilares, que também coordeno — que tem 631 membros, com 263 inativos. Pelas regras do Yahoo! Groups isso é demorado.

Na comunidade orkutiana "Eu fiz parte da Edutec", criada pelo Wilson Azevedo, ele termina o primeiro post dizendo: "Quem sabe em 28 de outubro de 2008 possamos comemorar o aniversario de 10 anos tendo senao todos pelo menos a maioria dos antigos edutequianos conosco?" Essa esperança expressa pelo Wilson e compartilhada por muitos me levou a tomar a decisão de reabrir a lista. Minha decisão vinha se formando nos últimos dois meses – e aproveitei o aniversário para tomá-la.

Confesso que reabro a EduTec com um pouco de temor e tremor — receio de que não consigamos reconstruir o clima da comunidade anterior. Sei que será difícil. Mas estou disposto a tentar. Mas já houve membros que demonstraram a intenção de torná-la melhor ainda. Tomara.

Em São Paulo, 29 de Outubro de 2008

Décimo aniversário da criação da EduTec

Neste dia, dez anos atrás, criei a lista de discussão EduTec: 28 de Outubro de 1998.

Ela originalmente foi hospedada em Topica.com até que, em 25 de Março de 2001, veio parar no Yahoo! Groups (que, antes de ser comprada pelo Yahoo!, em 1999, era chamada de, primeiro, Onelist e, depois, EGroups), com o nome de EduTecNet. A lista foi encerrada em 11 de Setembro de 2001, também vítima do atentado terrorista contra as Torres Gêmeas em Nova York e o Pentágono em Washington.

A primeira mensagem da lista no Yahoo! Groups foi uma cópia de uma mensagem informando a inclusão de um membro, quando a lista ainda estava hospedada em Topica.com. Ela foi assinada por mim e pela Ana Maria Tebar, que era co-proprietária da lista, e está transcrita abaixo. Também transcrevi as normas que regiam o comportamento da lista.

Desde o início a EduTec e o site EduTec.Net (que ficava no endereço www.edutecnet.com.br até que adquiri o domínio edutec.net) foram apoiados pela Microsoft, primeiro como gentileza de Carlos Alberto Ferreira, depois, até mesmo com apoio financeiro, pela Márcia Teixeira. Agradeço os dois.

Os membros mais antigos da EduTec, que eu me lembro, foram o Wilson Azevedo (então ainda no Seminário Presbigteriano do Rio de Janeiro), a Lenise Garcia (sempre da UnB), o Antonio Morales de Camargo (Tonhão, do SENAC de Bauru), o Calixto Silva (Professor, do Objetivo de Sorocaba), a Márcia Teixeira (da Microsoft), a Adriana Portella (fanática por listas, da rede municipal do Rio de Janeiro), e a Ana Maria Tebar (da UNICAMP, amiga de todas as horas). Cito de memória, porque os arquivos da lista não estão comigo aqui em São Paulo.

Se pensarmos na duração total da EduTec, ela foi pequena — não chegou a três anos. Mas seu impacto foi enorme. O Renato, de Belo Horizonte, escreveu sua tese de Mestrado sobre ela, e a Lua, de Maceió, fez seu trabalho de fim de curso, na Pós-Graduação sobre ela. Recentemente o Wilson Azevedo criou no Orkut uma comunidade "Eu fiz parte da EduTec", que pode ser acessada em http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=36400141. No Congresso Educador de 2000, que eu coordenei, tivemos uma participação maciça, na audiência e no programa. Tivemos, naquela ocasião, nosso primeiro (e único) encontro presencial, com um jantar no Ibis da Barra Funda — de que quem participou nunca esquecerá.

Eis a mensagem com a qual o Wilson criou a comunidade no Orkut neste dia, no ano passado:

"Wilson

28 DE OUTUBRO DE 1998

Em 28 de outubro de 1998 recebi uma mensagem de Eduardo Chaves convidando para ingressar numa comunidade que discutiria Educacao e Tecnologia. Achei otima a ideia e imediatamente segui os procedimentos por ele indicados. Comecava ali uma marcante experiencia com uma notavel comunidade virtual de educadores que por quase 4 anos interagiram intensamente todos os dias.

Foram tempos muito felizes, quando educadores interessados por tecnologia tinham uma referencia, uma comunidade que na epoca era praticamente "a" comunidade de tecnologia educacional da Internet no Brasil.

Hoje, 28 de outubro de 2007, a Edutec completaria 9 anos se ainda existisse. Quem sabe em 28 de outubro de 2008 possamos comemorar o aniversario de 10 anos tendo senao todos pelo menos a maioria dos antigos edutequianos conosco?

Feliz aniversario, Edutec!"

Obrigado, Wilson, por ter criado a comunidade "ad perpetuam rei memoriam".

É isso. E eu não poderia deixar a data desse "aniversário redondo" passar em branco.

Eduardo Chaves
eduardo@chaves.com.br

=========================

Hello!

Ana Maria Tebar and Eduardo O C Chaves, the owners of the email list edutec@topica.com have added you as a subscriber to this list, hosted at Topica.com.

MORE ABOUT THIS LIST

Here is a message from Ana Maria Tebar and Eduardo O C Chaves, the owners of this list:

O Grupo de Discussao "EduTec" e uma Rede de pessoas voltadas para a discussao da Educacao atraves da Tecnologia.

A expressao "discussao da educacao atraves da tecnologia" tem, porem, pelo menos dois sentidos aqui:

(a) discussao da educacao, em todos os seus aspectos, atraves da Internet, e

(b) discussao do uso da tecnologia (nao so da Internet) na educacao.

Nesta lista fazemos as duas coisas. Trata-se, aqui no Grupo de Discussao EduTec (e esse "aqui" ja eh um aqui virtual), de discutir tudo o que interessa a educacao e aos educadores, inclusive as questoes sociais, politicas e economicas que envolvem a educacao.

No que diz respeito a tecnologia, nao se tem em mente apenas o uso do computador na sala de aula, mas, tambem, o impacto que a tecnologia vem causando sobre as maneiras em que aprendemos, ensinamos, acedemos a informacao e nos comunicamos, seja nos contextos formais da escola e do trabalho, seja nos contextos nao formais em que interagimos uns com os outros, nos divertimos, vivemos, enfim.

Quando falamos em tecnologia temos em mente computadores e seus perifericos (incluindo leitores de CD-ROM e DVD), equipamentos de telecomunicacao (telefones e videofones, por exemplo, mas nao so: tambem canais de radio e de televisao privativos), meios de comunicacao de massa (imprensa, televisao, radio, cinema, video, livros, etc.) – hoje tudo convergindo para o que se chama, no Brasil, de "Informatica".

Pode haver discussao quanto a classificacao, mas nao e dificil entender o que se tem em mente.

Aproveitamos para esclarecer que, a partir de Janeiro de 2001, em virtude de ataques por parte de hackers irresponsaveis, esta lista esta sendo moderada. Por isso, suas mensagens serao lidas pelos Coordenadores antes de serem distribuidas aos demais membros.

Nada sera’ alterado em sua mensagem – mas se ela for considerada impropria, por conter ataques pessoais, palavras de baixo calao, ou irrelevante, por conter material nao relacionado aos objetivos da lista, sempre a criterio dos Coordenadores, ela nao sera distribuida.

Alem disso, por decisao dos membros, cada participante esta limitado a um maximo de cinco mensagens por dia, para que cada um priorize e foque bem o que deseja dizer.

Antes de enviar uma mensagem, leia as normas da lista em edutec.net/Edutec/Apoio/ednormas.htm.

E, por favor, atente para isto:

1. Direitos de Autor e Distribuicao Cruzada

O autor de uma mensagem enviada para esta lista mantem sobre ela todos os direitos de autor, mas, ao utilizar a lista, concede ao seu coordenador o direito nao exclusivo de utilizar o conteudo da mensagem, divulgando-o no site da lista (EduTec.Net) e em outros sites que compilem as mensagens enviadas para a lista, bem como de cita-lo e transcreve-lo em publicacoes acerca da lista ou de sua tematica.

Membros da lista tem o direito de citar as mensagens de outros membros em mensagens dirigidas ‘a propria lista, mas nao estao automaticamente autorizados a reenviar mensagens desta lista para outras listas nem a cita-las em publicacoes, exceto, naturalmente, no caso daquelas que sao inteiramente de sua autoria.

2. Copyright

Cada pessoa e’ pessoal e exclusivamente responsavel pelo conteudo de suas mensagens, ficando o coordenador da lista totalmente eximido de qualquer responsabilidade na hipotese de violacao de direitos autorais (copyright) ou na hipotese de que mensagens dirigidas ‘a lista pelos membros sejam utilizadas como causa para processos de difamacao e calunia ou outras causas — exceto, naturalmente, no caso das mensagens que ele proprio redigir.

3. Moderacao

O fato de a lista ser agora moderada e de as mensagens agora passarem pelo crivo do coordenador da lista nao implica concordancia, anuencia ou cumplicidade, da sua parte, para com o conteudo das mensagens, mesmo quando liberadas para distribuicao. A moderacao e’ feita apenas para evitar a divulgacao de ataques pessoais e o uso publico de formas mais grosseiras de expressao, continuando o conteudo das mensagens liberadas a ser da inteira e exclusiva responsabilide de seus autores.

Obrigado por participar da lista conosco. Tenho certeza de que voce vai apreciar a discussao.

Eduardo Chaves

eduardo@edutec.net

eduardo@chaves.com.br

For more information about this list, visit:

http://www.topica.com/lists/edutec@topica.com

You can also reach the list owner(s) at this address: anatebar@netway.com.br, chaves@mindware.com.br, edchaves@uol.com.br, eduardo@edutec.net

DON’T WANT TO SUBSCRIBE?

If you do NOT wish to be added to this list, you may unsubscribe immediately by visiting:

http://www.topica.com/sysmsg/?cid=2.MfnEMifME.fiGGMeNE

Can’t click on the above link? Simply paste the above URL into your Web browser, or reply to this message. You do not need to type anything into the subject line.

(If you feel we have sent this confirmation email in error, or you did not request to participate in this list and suspect someone may be abusing your email address, please contact us at

abuse@get.topica.com)

MANAGE YOUR TOPICA EMAIL WITH MyTopica

Easy subscribe, unsubscribe, vacation hold, message archives and more. Register now for MyTopica:

http://www.topica.com/partner/sysmes1/register

==========================================

Normas Gerais de Participação no Grupo de Discussão EduTec

—————————————————————————-

1) As mensagens devem estar relacionadas de alguma forma com o binômio Educação e Tecnologia – interpretado disjuntivamente. Isto quer dizer que podem ser enviadas mensagens que tratam apenas de Educação ou apenas de Tecnologia.

[NOTA A: Esta norma não deve ser interpretada rigidamente: o Grupo EduTec é uma verdadeira comunidade virtual e as pessoas operam, nele, como em uma comunidade não-virtual de amigos. Assim, parabéns por aniversários, informações sobre defesa de tese, brincadeiras de natureza pessoal, até mesmo piadas, são admissíveis — desde que não virem a regra. O Grupo de Discussão agora é moderado. Se, na opinião do Coordenador, o material "de socialização" passar a ser exagerado, ele será mantido dentro de limites aceitáveis.

[NOTA B: Como a experiência mostra que, com a melhor das intenções, as pessoas, infelizmente, muitas vezes deixam o bom senso de lado, pede-se, encarecidamente, que não se enviem para o Grupo de Discussão mensagens que vivem circulando pela Internet sobre como enriquecer rapidamente e sem fazer esforço, ou sobre crianças desaparecidas ou doentes, ou sobre indivíduos que foram assaltados e narcotizados para que se lhes roubassem os rins, sobre os males de telefone celular, sobre empresas que supostamente nos pagam para leiamos e-mails ou naveguemos pela Internet para elas, sobre o receio de que nos Estados Unidos as crianças estejam aprendendo que a Amazônia não é mais nossa, etc. – a lista de assuntos é infindável. Portanto, reforce o seu bom senso um pouco…]

2) As mensagens devem indicar clara e corretamente o assunto. Cuidado com os RE:!.Se você vai responder a uma mensagem, mas mudando o assunto, mude a linha de Assunto (Subject). [Como se verá a seguir, não acentue a linha de Assunto (Subject), nem use nela cedilhas].

3) As mensagens devem ser enviadas como "Texto Simples" ("Plain Text") ou "Texto sem Formatação" e não vir acentuadas – especialmente na linha de Assunto (Subject). Não envie mensagens em formato HTML, Rich Text ou .doc. Se sua mensagem contém fundo colorido ou com imagens, texto formatado em diferentes fontes, tamanhos, cores ou estilos, ela está no formato errado: elimine o formato usando o comando Formatar (Format) de seu menu (ou outro comando, dependendo de seu sistema).

[NOTA C: Para remover os acentos do texto que você deseja enviar, clique aqui]

4) As mensagens não devem conter anexos ("attachments"). Attachments são um problema em lista e são, hoje, os principais veículos de transmissão de vírus. Por isso, por mais bonita que seja uma imagem, por interessante que seja uma foto, por mais divertida que seja uma charge, ou por mais inspiradora que seja uma seqüência de slides em PowerPoint, não envie para a lista.

5) Em princípio, as mensagens não devem conter documentos grandes disponíveis na Internet: só os seus URLs.

[NOTA: Abre-se exceção a esta regra no caso de notícias e artigos de jornais e revistas, ainda que seu tamanho possa ser relativamente grande. A responsabilidade pela eventual infração de direito de cópia (Copyright) é, entretanto, de quem envia a matéria].

6) As mensagens não devem incluir piadas de mau gosto, material ofensivo, propostas de correntes e outros esquemas. [Vide NOTA B à Norma 1].

7) As mensagens podem conter referências a produtos comerciais de interesse, mas não descrições detalhadas, que devem ser fornecidas em apenas aos que demonstrarem interesse.

8) As mensagens de cunho operacional e administrativo devem ser enviadas ao Coordenador da Lista, não à lista, a menos que sejam de interesse claramente geral. Incluídas aqui estão mensagens pedindo para sair do Grupo de Discussão ou para informar que o fluxo de mensagens foi misteriosamente interrompido.

NOTAS GERAIS:

A) Se você não sabe como remover a formatação HTML, RT (Rich Text), ou Word de sua mensagem, não deixe de ver "Texto Puro ou sem Formatação" ("Plain Text").

B) Ao se dar RESPONDER (REPLY) a uma mensagem recebida da lista, a resposta irá apenas a quem originou a mensagem. Para se enviar a resposta a todos os membros da lista, deve-se usar RESPONDER A TODOS (REPLY TO ALL) ou equivalente.

C) Não se deve dar RESPONDER (REPLY) ao DIGEST para enviar uma mensagem para a lista, porque ela não será distribuída.

PRESTE ATENÇÃO AOS SEGUINTES DEZ ATRIBUTOS DE MENSAGENS BEM ESCRITAS

(embora contenham alguma repetição do que foi dito acima):

1. Identificação do Autor

Nem todos os sistemas de correio eletrônico colocam o nome do autor da mensagem como remetente. Uns deixam apenas o e-mail do autor, que, às vezes, não dá a menor pista de quem é o autor. E mesmo os sistemas que trocam o e-mail do autor pelo seu nome, àss vezes enviam mensagens com o nome errado (como, por exemplo, o nome do cônjuge ou de um filho do autor). Assim, não deixe de colocar seu nome e sobrenome, bem como o seu e-mail principal, no final do texto.

Embora assinaturas automáticas facilitem o trabalho do remetente, não se deve exagerar nelas. Evite fazer delas um "mini curriculum vitae". Em geral o recipiente de uma mensagem eletrônica não está interessado em saber seu endereço convencional, número de telefone, número de fax, onde você trabalha, que cargo exerce, qual a sua formação acadêmica, titulação, etc.

Evite também colocar pequenos recados (provérbios, ditados, citações, versículos bíblicos, etc.) em sua assinatura, principalmente se você escreve várias mensagens por dia para os mesmos destinatários (como, por exemplo, numa lista de discussão como esta), porque todos vão ter que ler a mesmo coisa varias vezes por dia.

2. Identificação do Assunto

A linha de Assunto deve identificar adequadamente o conteúdo da mensagem, de modo a permitir que os não interessados nele a descartem e os profundamente interessados a arquivem diretamente em alguma pasta de sua escolha. Se sua mensagem é uma resposta a uma outra mensagem, e envolve uma digressão em relação ao assunto indicado na linha de Assunto da mensagem original, mude a linha de Assunto de modo a que passe a refletir o conteúdo de sua mensagem.

3. Foco Bem Definido

Ao enviar mensagens para a lista EduTec você estará se beneficiando do privilégio de falar para uma audiência de mais de 800 pessoas. Suas mensagens serão lidas por muitos – mas por muitos outros elas serão ignoradas. Em alguns casos o leitor vai eliminar (deletar) a mensagem sem ler o seu conteúdo, apenas em decorrência da informação dada na linha de Assunto – ou na linha do Autor (remetente).

Foque bem a sua mensagem para que os que decidirem lê-la não sejam obrigados a encontrar, nela, material que não é pertinente ao assunto indicado. Não escreva mensagens que cobrem vários assuntos. Se for preciso, envie mais de uma mensagem, cada uma dirigida a um assunto especifico.

Mensagens que meramente exprimem a sua concordância ou discordância com o conteúdo da mensagem de outra pessoa não devem, em regra, ser enviadas para a lista: dirija-as diretamente ao autor da mensagem original.

4. Clareza no Conteúdo

O que você escreve revela o seu pensamento. Textos escritos sem atenção, de forma descuidada, são indicativos de uma mente desarranjada e pouco rigorosa. Formule o seu pensamento com cuidado. Atente para que sua mensagem não tenha orações sem pé nem cabeça. Procure não deixar passar erros de ortografia e gramática – esse é um sinal de respeito aos seus interlocutores.

É verdade que a correção da expressão lingüística não garante, por si só, que o pensamento nela veiculado seja de boa qualidade. Isso significa que é possível ter conteúdo sem qualidade em forma correta. Contudo, no caso de pensamento e linguagem, dificilmente ocorre o oposto: conteúdo de boa qualidade em forma inadequada. A relação existente entre pensamento e linguagem é tão intima que uma linguagem inadequada dificilmente permite que se expresse um pensamento claro e preciso. Na realidade, a inadequação lingüística geralmente é sintomática de pensamento obscuro e impreciso, de confusão nos conceitos e enunciados (entidades lógicas) que subjazem aos termos e as orações (entidades lingüísticas).

5. Clareza na Forma

No caso de mensagens eletrônicas não é só o seu conteúdo, em si, que deve ser claro: deve também ficar claro sobre o que você está falando ou a que (quem) você está se referindo. Se você vai comentar algo que alguém disse em outra mensagem, recorte a passagem relevante (nem mais, nem menos) e a identifique, dando o nome do autor e a data e hora da mensagem.

Não deixe nenhuma ambigüidade na sua mensagem sobre o que é citação de terceiros, que você está comentando, e o que você mesmo está dizendo. Se "a" disse algo, que "b" comentou, e você quer responder ao que "a" disse, não use a mensagem de "b" para responder, especialmente se seu sistema coloca >> para a mensagem original, > para a primeira resposta, etc.

Procure verificar, especialmente no caso de citações, se as quebras de linha estao dentro dos limites aceitáveis pelo seu programa, para que a mensagem que os outros vão ler não tenha quebras de linha em lugares errados.

Alem disso, pule uma linha entre parágrafos. No final, antes de colocar "Abraços" (ou algo assim) e seu nome e e-mail, pule também uma linha. Essas providências, embora simples e elementares, contribuem para que sua mensagem se apresente de uma forma visualmente agradável na tela de seus destinatários.

Por fim, escreva usando texto puro (não formatado), porque ao usar texto formatado você estará vendo uma coisa em sua tela que não é, necessariamente, o que os outros estarão vendo em suas telas. Não acentue. Aqui nesta lista você não deve acentuar nem mesmo o corpo da mensagem, porque ela é filtrada por um sistema que não interpreta acentos (e cedilha) corretamente. Muitas pessoas deletam, sem ler, mensagens que vêm com os acentos e cedilhas substituídos por letras que tornam difícil decifrar o que foi originalmente escrito.

6. Tamanho Reduzido

Quanto mais curta a sua mensagem, melhor – desde que você consiga nela dizer o que pretende. Quanto maior a mensagem, mais bem formatada e editada ela deve ser. Se sua mensagem, por alguma razão, precisa ser longa, indique isto na linha de assunto através da palavra [LONGA!].

A clareza não deve, entretanto, ser sacrificada em favor da brevidade. Não deixe sua mensagem obscura apenas para mantê-la dentro de um tamanho reduzido.

7. Anexos

Não envie anexos ("attachments") nas mensagens que você envia para a lista. O servidor de lista àss vezes não consegue dar o tratamento adequado ao arquivo que você está anexando e pode colocar no final de sua mensagem uma quantidade enorme de caracteres gráficos ou letras sem sentido, que deixam sua mensagem enorme e sem sentido.

Mesmo que o servidor processasse anexos corretamente, anexos em geral deixam a mensagem pesada (maior) e obrigam mais de 800 pessoas, muitas das quais podem não ter interesse no anexo, a recebê-lo.

Além do mais, anexos são, hoje, os principais portadores dos vírus que se transmitem através de correio eletrônico. Muitos leitores, por isso, apagam automaticamente mensagens com anexos.

8. Circulares

A experiência mostra que, com a melhor das intenções, as pessoas, infelizmente, muitas vezes enviam para a lista mensagens que vivem circulando pela Internet sobre como enriquecer rapidamente e sem fazer esforço, ou sobre crianças desaparecidas ou doentes, ou sobre indivíduos que foram assaltados e narcotizados para que se lhes roubassem os rins, ou sobre os males do telefone celular, ou sobre empresas que supostamente nos pagam para que leiamos e-mails ou naveguemos pela Internet para elas, ou sobre o receio de que nos Estados Unidos as crianças estejam aprendendo que a Amazônia não é mais brasileira, etc. – a lista de assuntos e infindável.

Piadas e alertas sobre vírus (até mesmo supostamente transmitidos por telefonemas celulares!) se incluem nesta categoria. Portanto, não distribua para a lista nenhuma circular desse tipo.

Informações sobre congressos e eventos que possam ser de interesse dos membros da lista, embora sejam circulares, ficam fora dessa restrição.

9. Polidez

Comentários e observações rudes e indelicados são inapropriados em discussões públicas – especialmente entre educadores. Se outros forem rudes ou indelicados para com você, ignore-os, não lhes responda. Se você se sente obrigado a responder-lhes, faça-o em privado, para que os outros membros da lista não sejam constrangidos a testemunhar discussões pessoais.

Se você achar que a outra pessoa fez comentários e observações que podem induzir outras pessoas a erro, escreva para a lista apontando o fato, mas discutindo as idéias e/ou os fatos, não fazendo ataques pessoais. Pessoas intencionalmente rudes são famintas pela atenção de pessoas educadas, sensatas, razoáveis. Deixe-as passar fome, ignorando-as.

Não corrija em público erros de português cometidos pelos autores de outras mensagens. Na verdade, algumas pessoas se irritam até mesmo com a correção em privado. Mesmo que você seja daqueles que ficam muito incomodados com erros de português em textos públicos, procure conter-se.

Por fim, é parte da polidez não fazer de você mesmo o assunto mais freqüente de suas mensagens. Embora seja compreensível que voce goste de falar de você mesmo, seu gosto pode não ser totalmente compartilhado por seus colegas de lista.

10. Revisão

Não se esqueça de reler a sua mensagem antes de enviá-la. Se tiver um corretor ortográfico, faça uso dele. Se fez referência a fatos, confira as afirmações feitas. Pense duas vezes antes de dizer algo que você acha que pode ser mal interpretado. Escolha bem seus termos. Certas palavras podem ser muito naturais para você – mas ser consideradas ofensivas por outros.

Embora ninguém tenha a obrigação de respeitar sensibilidades exageradas, como as dos defensores da linguagem "politicamente correta", use sempre o bom senso (que, espero, você tenha).

c) Direitos Reservados: Eduardo Chaves

==========================================

OUTRAS CONSIDERAÇÕES ACERCA DAS MENSAGENS DIRIGIDAS À LISTA EDUTEC

1. Direitos de Autor e Distribuição Cruzada

O autor de uma mensagem enviada para esta lista mantém sobre ela todos os direitos de autor, mas, ao utilizar a lista, concede ao seu coordenador o direito não exclusivo de utilizar o conteúdo da mensagem, divulgando-o no site da lista (EduTec.Net) e em outros sites que compilem as mensagens enviadas para a lista, bem como de citá-lo e transcrevê-lo em publicações acerca da lista ou de sua temática.

Membros da lista tem o direito de citar as mensagens de outros membros em mensagens dirigidas à própria lista, mas não estão automaticamente autorizados a reenviar mensagens desta lista para outras listas nem a citá-las em publicações, exceto, naturalmente, no caso daquelas que são inteiramente de sua autoria.

2. Copyright

Cada pessoa é pessoal e exclusivamente responsável pelo conteúdo de suas mensagens, ficando o coordenador da lista totalmente eximido de qualquer responsabilidade na hipótese de violação de direitos autorais (copyright) ou na hipótese de que mensagens dirigidas à lista pelos membros sejam utilizadas como causa para processos de difamação, calúnia, ofensa pessoal, ou outras causas – exceto, naturalmente, no caso das mensagens que ele próprio redigir.

3. Moderação

O fato de a lista ser agora moderada e de as mensagens agora passarem pelo crivo do coordenador da lista não implica concordência, anuência ou cumplicidade, da sua parte, para com o conteúdo das mensagens, mesmo quando liberadas para distribuição. A moderação é feita apenas para evitar a divulgação de ataques pessoais e o uso público de formas mais grosseiras de expressão, continuando o conteúdo das mensagens liberadas a ser da inteira e exclusiva responsabilidade de seus autores.

c) Direitos Reservados: Eduardo Chaves

ATENÇÃO:

Endereços Importantes (que podem ser escritos com letras minúsculas)

Endereço da Lista: edutec@edutec.net

Endereço do Coordenador: eduardo@edutec.net ou eduardo@chaves.com.br

==========================================

Escrito e transcrito em São Paulo, 28 de outubro de 2008

Tecnologia: modem celular

Desde que comprei meu sítio, na zona rural de Salto, em 2001, minha maior frustração, ao estar lá, é não ter um acesso decente à Internet. O único acesso viável, até agora, era o discado. Depois que mandei trocar toda a fiação telefônica, desde a estrada até dentro da casa, colocando um conjunto de cinco pares trançados dentro de uma capa duplamente blindada, até com estanho, o meu acesso discado melhorou sensivelmente, ficando estável numa média de 45 Kbps. Antes de fazer isso, a média era cerca de 25-30 Kbps, e a conexão era instável. Quando chovia forte, o ruído na linha era tão grande que inviabilizava a conexão. Com a nova fiação e o acesso ilimitado por 29.90 via o serviço Internet Ilimitada da Telefónica, eu quebrava o galho — mas a solução não era satisfatória.

Quanto às possíveis alternativas…

1) A Telefónica não leva o Speedy até o sítio — apesar de o sítio estar a menos de 10 km do centro da cidade e a menos de 4 km de uma central da Telefónica, já na zona rural.

2) Nenhuma empresa de TV a cabo leva o seu cabo até a zona rural. Serviços de TV por assinatura via satélite, como a Sky, não oferecem acesso à Internet ainda.

3) Procurei encontrar alguém que me fornecesse acesso via rádio à Internet. Uma empresa de Salto oferece — mas só dentro da cidade (a antena deles está em cima do prédio mais alto da cidade, que fica num morrinho). De lá não há visada para o sítio e eles não têm dinheiro para colocar uma torre no rumo da Rodovia Santos Dumont ou da Rodovia do Açúcar, onde ficam as torres dos celulares (Claro, Vivo), de onde há visada até o sítio.

4) A Embratel oferece um serviço de acesso à Internet via satélite, mas a preços da Embratel estatal. A antena custa quase dois mil reais e o serviço mensal, para um acesso de 128 Kpbs, custa um horror.

5) Uma amiga, Jane Bottura, que também tem um sítio, só que em Itapetininga, me falou do modem celular — especificamente, do Vivo ZAP. Disse que tinha acesso por 99 reais mensais a uma velocidade razoável (mais ou menos 128 Kpbs). A vantagem é que o modem celular pode ser usado em qualquer local em que haja sinal da operadora, sem pagamento de roaming, etc.

6) Fui a uma loja da Vivo no Plaza Shopping de Itu, eles tinham o produto. O modem custava 299,00 e o preço do acesso ficava em 139,00 por mês, para acesso ilimitado tanto em tempo como em quantidade de dados transmitida. Resolvi comprar. Quando foram habilitar o modem (tem de ser habilitado como um telefone celular normal) me disseram que o sistema deles acusava que havia um problema com meu CPF. Tentei descobrir o que era, mas não consegui. Fui no SERASA nos dias seguintes, para ver se alguém havia colocado meu nome no SERASA. Lá o meu nome estava (está limpo). Lembrei-me então de que no início de 2007, quando estava trabalhando em São Paulo, descobri, ao tentar fazer uma compra a crédito, que meu nome estava no SERASA, colocado pela Vivo. Consegui descobrir, naquela época, depois de perder muito tempo, que se tratava de três contas não pagas, todas de Julho de 2002, de três celulares diferentes, todos aparentemente habilitados com meu CPF, na região de DDD 16 (região de Ribeirão Preto, São Carlos, etc). As três contas somadas, davam um valor de mais de 12.500,00 reais (sem contar juros, etc.). Disse à Vivo que nunca havia habilitado aqueles telefones. Pediram-me que lhes provasse, através de algum Boletim de Ocorrência, que os telefones haviam sido fraudulentamente habilitados com meu CPF. Disse à Vivo que só ficara sabendo desses telefones através deles, no início de 2007, quase cinco anos depois da data das contas vencidas e não pagas. Com muito custo, aceitaram que fizesse uma declaração de próprio punho, com firma reconhecida e perante testemunhas, de que os telefones não eram meus, que eu não os havia habilitado, etc. Fiz isso, entreguei, e depois de quase 60 dias (sic) meu nome foi retirado do SERASA. Tive de pagar a compra que estava querendo fazer com cartão de crédito. Aparentemente, porém, os fdps da Vivo tiraram meu nome do SERASA mas deixaram o meu CPF registrado no sistema deles. Enfim, não consegui comprar o maldito Zap da Vivo. Pior para eles, como se verá.

7) No dia 8 de Janeiro de 2008, estava no Shopping Dom Pedro, em Campinas, quando vi a loja da Vivo e resolvi entrar e conversar com eles mais uma vez… A outra loja era franquia, esta era uma enorme loja própria. Mas eles não tinham o Zap. Nem precisei contar o caso. Saí e passei em frente à Claro e resolvi pegar uma senha e perguntar se eles não tinhal algo semelhante (até o mês passado, não tinham). Esperei cerca de uma hora, mesmo com a senha especial de idoso, mas dei sorte. Quando falei com o atendente, ele me disse que a Claro havia acabado de lançar o produto, que já era 3G (embora "backward" compatível com GSM), que custava 99,00 reais pr mês (40,00 menos do que o da Vivo) para acesso ilimitado em todo território em que a Claro está presente, que a mensalidade seria gratuita no primeiro mês e com 50% de desconto nos outros dois, e que o modem seria de graça, porque eu já era cliente da Claro (meu celular é da Claro — que eu herdei porque era cliente da Tess). Comprei na hora. Levou 48 horas para ele ser habilitado, mas desde o dia 12 venho usando o dito cujo para teste o tempo todo – à velocidade de 236,8 Kbps aqui em Campinas (ainda apenas GSM). Hoje estou aqui em São Paulo, na Lumiar, e me conectei com o modem Claro — e quase caí da cadeira ou ver que o computador registra que a velocidade é 7,2 Mbps!!! Inacreditável. (O acesso via cabo na minha casa em Campinas é de 8 Mbps – o mais rápido que a Net oferece). Quando Campinas e Salto tiverem a tecnologia 3G, o que deve ser logo, o meu problema de acesso à Internet estará resolvido, pois o sinal da Claro é excelente em ambos os locais. (No sítio, a torre da Claro fica a cerca de 2 km de minha casa, bem no alto, perfeitamente visível de qualquer lugar dentro do sítio.)

Moral: há males que vêm para bem…

Em São Paulo, 14 de Janeiro de 2008

Terceiro aniversário deste Space

No dia 2 de Dezembro de 2004 dei início a este Space. Estava, na ocasião, numa reunião, na região de Seattle, na Puget Sound Center for Teaching and Learning, com Les Foltos e Ana Teresa Ralston. Durante a reunião Márcia Teixeira me enviou uma mensagem perguntando se eu havia visto o novo serviço da Microsoft, Windows Live Spaces. Eu não havia. Enquanto participava da reunião, entrei no site que a Márcia me havia indicado, e verifiquei o que deveria fazer para criar o meu Space. Em seguida, criei este Space e coloquei nele a primeira mensagem, pequenina, apenas declarando-o aberto.

Hoje, três anos depois, já são centenas de artigos neste Space e, além disso, quatro outros Spaces: dois Diários de Bordo, correspondentes a viagens à Europa, no final de 2006 e 2007, e dois sites sobre a Escola Lumiar: um em Português e o outro em Inglês. Além dos artigos há centenas de fotos, listas diversas, etc.

Agradeço a todos que têm acompanhado essas iniciativas. 

Em Salto, 2 de Dezembro de 2007