Conheço muitos lugares no mundocom incrível beleza natural: o Rio de Janeiro, visto do alto, e compreendendo a Baía da Guanabara, o Corcovado, e o Pão de Açúcar é um deles; San Francisco, do alto da Lombard Street, e compreendendo a Baía de San Francisco, Fisherman’s Wharf, Golden Gate Bridge, Alcatraz e Sausolito, é outro. Mas cada vez me convenço mais de que nenhum se compara com Seattle – especialmente a Seattle vista do alto de Bellevue, ali do morro em que está localizada a Forest Ridge School of the Sacred Heart. A vista compreende não só todo o skyline de Seattle, mas boa parte de Lake Washington, Murrow Bridge (na Rodovia 90), a ponte da Rodovia 520 (que leva até Redmond, sede da Microsoft). Se for possível chegar mais alto, em algum lugar privilegiado, é possível ver, além da cidade, a Puget Sound Bay e a Elliott Bay, e, em um dia limpo, como hoje, o majestoso Mount Rainier, já (ou ainda?) coberto de neve – apesar de nem o Outono haver ainda chegado…
Da janela do meu quarto aqui no Hyatt Regency em Bellevue também tenho uma vista impressionante: vejo um pedaço do Lake Washington, às margens do qual Bill Gates tem sua casa, e, atrás, um pôr do sol impressionante, cheio de avermelhados fortes, entremeados de amarelo e azul, com um ameaço de lua em cima e as luzinhas piscantes dos aviões que descem e sobem no aeroporto de Seattle – Tacoma (SeaTac), lá longe. Dá pra ver também as luzinhas dos carros cruzando a Murrow Bridge.
Bellevue, em 4 de Setembro de 2008 (no Brasil, já dia 5/9)
O seu blog, Eduardo, é excelente. Leio-o sempre. Aceite meus cumprimentos entusiásticos pela semente que você está plantando neste país tão desigual.
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