No último domingo completei – e celebrei, em círculo limitado – 65 anos.
O Rubem Alves, que vai completar 75 em poucos dias disse, numa crônica a respeito (ainda não publicada), que essas idades não se celebram – lamentam-se. Discordo dele. Embora tenha uma série de coisas a lamentar, tenho bastante a celebrar.
Em 2003 fiz meu aniversário de 60 anos – e celebrei-o – em Salzburg, terra de Mozart, hospedado no Leopoldskron – um castelo do século XVII.
O ano passado fiz meu aniversário de 64 anos voando sobre o Pacífico, de Tóquio para os Estados Unidos. Não tive como celebrá-lo, a não ser escrevendo sobre a data. O dia 7 de Setembro de 2007 durou, para mim, 36 horas, por causa dos fusos horários.
Este ano o aniversário durou apenas as 24 horas regulares, mas elas foram bem vividas. Ele foi passado, também, em parte, viajando – mas de carro e em boa companhia. Estivemos de manhã em São José dos Campos, depois em Campos do Jordão, e, à noitinha, de novo em São José dos Campos, de onde voltamos para São Paulo.
Estou passando por uma série de turbulências em minha vida pessoal, mas o dia do aniversário foi tranqüilo e feliz, passado com quem eu escolhi e queria passá-lo. Ganhei até um bolinho na hora do almoço…
Hoje é 11 de Setembro – dia do atentado terrorista às torres gêmeas do World Trade Center em Nova York – e dia do aniversário de minha – nossa – amiga Mary Grace Martins. Parabéns, Mary. Vamos jantar com ela.
Esta é a primeira mensagem que escrevo de São Paulo, cidade em que já trabalho há tempo e em que devo, doravante, também morar.
Em São Paulo, 11 de Setembro de 2008