Vagabundagem e Bagunça

Está bom… poderia ter dado a esse post o título de “Ócio e Indisciplina”. Mas fica esse título mais escrachado…

O que segue foi tirado de um post que publiquei no Facebook no dia 15/11/2012, Dia da Proclamação da República, feriadíssimo. Estava em casa, sozinho, e escrevi (com algumas pequenas alterações editoriais):

Aproveitando o feriado, hoje não pretendo fazer nada. Nada de útil, quero dizer. Só coisa inútil, mas prazerosa. Tipo beber um bom conhaque comendo um bom queijo… E/ou ficar batendo papo no Facebook… Ou lendo revistas, ou fuçando ora num livro, ora noutro…

Otium cum dignitate.

É preciso alcançar um nível razoável de auto-controle e auto-estima para conseguir voluntária e intencionalmente vagabundear, sem ter qualquer sentimento de culpa (algo especialmente difícil dadas as minhas profundas raizes calvinistas: sempre me ensinaram que uma pessoa desocupada é uma presa fácil para o Diabo).

Por outro lado, o Alípio Casali, que foi professor da minha mulher, Paloma Epprecht Machado Campos Chaves, um dia disse em aula, num lampejo de gênio filosófico, que a inteligência não prospera sem uma forte dose de vagabundagem.

Dias depois de ouvir isso, leio numa coluna do Gilberto Dimenstein algo parecido: a criatividade não prospera exceto em ambientes com uma forte dose de bagunça e desorganização…

É isso. Pensem sobre esses fatos (e não tenho dúvida de que são fatos).

Em São Paulo, 18 de Novembro de 2012

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